Entre relatos de assédio moral e problemas estruturais, prédio da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde continua colocando servidores em risco
Desde que a matéria sobre as condições estruturais do prédio Almere Office foi publicada ontem (26.02), o Blog não para de receber denúncias sobre o risco que os servidores públicos estaduais correm e o pior, as denúncias sobre o assédio moral cometido pela Secretária Adjunta e por sua equipe imediata, pessoas que já causaram vários transtornos na Secretaria de Saúde do Estado.
Sobre o prédio, as imagens que foram tiradas do 3º andar, local onde funciona a Vigilância Epidemiológica, não deixam dúvidas sobre o grau de comprometimento do imóvel como um todo, pois existem rachaduras profundas desde o piso e se estendendo para as paredes até chegar ao elevador e em todos os 4 andares e, também, nagaragem do subsolo. Em muitos locais, o forro do teto cedeu e o piso está quebrado trazendo risco de acidentes. É essencial uma fiscalização do CREA-MA, através da CAPA (Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes), para avaliar os riscos relacionados a tal edificação que custa aos cofres públicos mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por mês, isso só em aluguel.
Quanto ao suposto assédio moral, é lastimável que servidores públicos sejam submetidos a tais práticas, fato agravado por serem funcionários da secretaria de saúde, que capacitam outros técnicos e fiscalizam denúncias contra empresas, estrutura inclusive em que se encontra o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador).
São dezenas de relatos sobre menosprezo, isolamento social, intimidação verbal, desqualificação profissional, controle excessivo, comportamento hostil da gestora e do seu seleto grupo, sendo o que mais surpreende é a notícia de que tais fatos são do conhecimento do alto escalão da Secretaria de Saúde.
Este Blog se solidariza com todas as vítimas de assédio moral trabalhista e ressalta que apesar de ser algo bem difícil, seja em virtude de medo de demissão, de retaliação e de perseguição, quebrar o silêncio é muito importante, sendo essencial disponibilizar o contato dos órgãos responsáveis pelo registro e apuração de denúncia de assédio moral no trabalho, que pode ser anônima.
Ministério Público do Trabalho: https://peticionamento.prt16.mpt.mp.br/denuncia
Ouvidoria da Secretaria de Estado de Transparência e Controle: [email protected]
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Tudo é a pura verdade, e tem mais um agravante muito sério, os carros das máquinas de UBV, equipamento de pulverização contra o mosquito da Dengue, foram desativados por falta de pagamentos , são mais de 150 equipamentos parados sem perspectivas de voltar, poderemos ter uma epidemia de Dengue no estado, além disso não tem gasolina para os carros rodarem nem diárias para as supervisões. Quanto ao assédio moral sofrido pelos funcionário é real, principalmente pela chefe do departamento de epidemiologia a Monique, desmobilizou vários programas da epidemiologia ao trocar os técnicos colocando pessoas sem conhecimentos para tal. Não tem água para os funcionários beber, os elevadores vivem apresentando problema inclusive já despencou comigo do segundo para o primeiro andar, fiquei alguns dias sentido dores na coluna.