Goleada do Moto sobre o Cordino levanta suspeitas

    A torcida do Cordino, time da cidade de Barra do Corda, ainda não engoliu a goleada sofrida contra o Moto Clube, por 6 a 2.

    O time vem tendo ótimo desempenho e uma boa campanha, enquanto o Moto Clube, que tenta voltar à primeira divisão do futebol maranhense, tem perdidos sucessivas partidas.

    Na vitória contra o Cordino, existem suspeitas de que o time teria facilitado o resultado. Uma cota entre dirigentes e ex-dirigentes do clube motense foi realizada durante um almoço em São Luís, dois dias antes dos rubro-negros realizarem a partida na cidade de Barra do Corda.   

    Cada qual doou ao clube R$ 10 mil e outros entraram com valores menores, perfazendo um total de quase R$ 80 mil. Os doadores maiores foram o vice governador João Alberto, Ilson Mateus (dono do Supermercados Mateus) o deputado estadual eleito Jota Pinto e outros.

    O dinheiro, desconfiam os torcedores do Cordino, teria caído em mãos do deputado Rigo Teles. Mas a diretoria do clube motense garante que foi para pagar parte dos salários atrasados dos atletas.

    O que ficou estranho foi ainda o fato do deputado Rigo Teles, filho do prefeito de Barra do Corda, bancar a hospedagem e comida do Moto Clube, além do corpo mole dos jogadores do Cordino na goleada de ontem.

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    Ferrari terá três unidades de seu carro de rua mais rápido no Brasil

    Ferrari 599 GTO é a mais rápida já feita pela marca

    A marca mais esperada pela imprensa e pelo público neste Salão do Automóvel de SP foi a última a apresentar suas novidades nesta terça-feira (26), segundo dia do evento. A ‘demora’ aumentou ainda mais a expectativa pela apresentação da 599 GTO, que foi flagrada pelo G1 um dia antes.

    A novidade é o carro de rua mais rápido já produzido pela empresa italiana e, por isso, sua produção foi limitada a 599 unidades. Com motor V12 6.0 de 670 cavalos de potência, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,35 segundos e chega à máxima de 335 km/h.

    Duas unidades já foram autorizadas pela marca para o Brasil e uma terceira está sendo negociada. Para ter um exemplar, não basta poder aquisitivo. O candidato a comprador precisa ser aprovado pela matriz na Itália e o requisito principal é seu histórico com a marca. A montadora não quer, por exemplo, quem compre o carro só para revendê-lo.

    A Via Italia, que é a importadora oficial no Brasil, não divulgou o preço, mas afirmou que ele será de 10% a 12% superior ao cobrado pela 599 convencional, que é vendida aqui por R$ 2,3 milhões, o que sugere que o modelo exclusivo ficará na faixa dos R$ 2,5 milhões.

    O Brasil conta também com duas unidades do Maserati Quattroporte Sports GT S “Awards Edition”, que teve apenas 100 unidades fabricadas.

    Ferrari quer vender 50 unidades em 2011

    Depois de um período de crise, a montadora italiana elevou suas vendas de 20 modelos em 2009 para 45 unidades neste ano e esperar em 2011 chegar ao marco de 50 unidades vendidas. Desde 1996, quando a Via Itália passou a trazer os produtos da marca oficialmente, já foram comercializadas 500 unidades no Brasil.

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    Santos cai diante o Vasco

    Atacante do Santos, Neymar
    Folha.com

    Depois da boa vitória sobre o Cruzeiro por 4 a 1, no último sábado, o Santos não conseguiu repetir a mesma atuação contra o Vasco e foi derrotado por 3 a 1, nesta terça-feira, no estádio São Januário, na abertura da 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota, o time paulista perdeu a chance de diminuir a diferença para o líder Fluminense.

    A equipe santista soma 38 pontos em 25 partidas – dez a menos do que o líder Fluminense, que entra em campo amanhã, quando enfrenta o Avaí, em jogo marcado para Volta Redonda.

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    Começar de novo

    Por Murillo de Aragão

    Ano passado escrevi que achava que o Brasil não ia ganhar a copa. Apesar do time ter evoluído bem no pré-Copa, faltava um tempero a mais para ser um time vencedor. Não estava azarando. Apenas achei que a mistura não era boa. A vitória na Copa das Confederações não convenceu. Dunga montou um time, com um grupo unido e determinado. Mas não o suficiente para deslanchar na Copa. Não deslanchamos. Curiosamente, o primeiro tempo do Brasil contra a Holanda foi dos melhores do time na competição. Caso não tivéssemos levado um gol bobo, nossa sorte poderia ser outra. Pior é que era uma Copa mole de ganhar: sem França, Itália, Inglaterra e Argentina ou Alemanha pela frente, restavam poucos adversários de categoria.

    No entanto, faltou equilíbrio, sorte, banco e, sobretudo, técnico. Dunga foi uma invenção que deu mais ou menos certo. Vale dizer que não ganhar a Copa não significa dar errado. Técnico nenhum tem a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Porém, ele deixou a desejar em muitos quesitos. Os resultados no Pré-Copa o seguraram e Ricardo Teixeira não teve peito para colocar alguém mais experiente no comando da seleção. Conheço o suficiente de futebol para entender que em uma Copa o que vale é o plantel, equipe técnica e comando. Ricardo Teixeira não teve comando sobre Dunga e deu no que deu. Para piorar, não tivemos, nem plantel, nem técnico nem comando.

    Faltou equilíbrio tático e emocional ao time. Dunga foi descontrolado com a imprensa e foi descontrolado no comando do time. Deixou os jogadores muito “pilhados” e o resultado foi um time nervoso e que caiu na malandragem dos holandeses. Fizemos faltas desnecessárias e a expulsão de Felipe Melo foi totalmente justificada. Tivemos cartões de mais e vimos um Dunga “representando” o papel de treinador esbravejando na beira do campo. Não é assim. Se grossura fosse qualidade fundamental, Yustrich teria sido o maior treinador do mundo.

    Faltou banco. Não tínhamos ninguém no banco com a condição de mudar o jogo. Em uma Copa do Mundo, o banco tem que ser capaz de dar opções táticas para treinador. Convocamos mal e o banco era fraco. Tínhamos que ter Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Ganso que poderiam injetar um sopro de criatividade ao time. Não tínhamos mais um meia de criação que pudesse entrar para ajudar o Kaká. Trazer Josué e Kleberson foi um excesso e um erro. No final, utilizou-se mais o Daniel Alves que não é meio-campo de origem. Para piorar, Kaká nunca esteve no auge da forma nem parece ter carisma para liderar seus companheiros.

    Contra Holanda, também faltou sorte. A Laranja Mecânica achou um gol e tudo ficou mais fácil. Naquele momento o Brasil teria que ter mudado o estilo e ido para cima. Manteve o time, teve um expulso e terminou facilmente dominado. A beleza do futebol é que – tal como a vida – existe o acaso, o detalhe que muda tudo. A Holanda, como seu espírito calvinista, estava conformada em perder para o Brasil. Não fariam nada para mudar o destino. Se o Brasil ficasse cozinhando o galo, ia ficar no 1 a O até o final. Maktub. O acaso deu uma mão aos holandeses e tudo mudou. Não tivemos força nem inteligência nem sorte para reverter o acaso de um gol achado.

    Que lições ficam? A primeira é a de que Dunga não é técnico. Ainda bem que disse que não fica. Tomara que Teixeira não venha inventar Leonardo, ex-Milan, para o cargo. Precisamos alguém mais experiente e mais equilibrado e com disciplina. Talvez um amistura de Zagallo com Felipão. A segunda lição é a de que o Brasil não pode desprezar o seu talento. É claro que devemos jogar marcando e, em alguns momentos, o time de Dunga foi muito bom em equilibrar arte, consistência e determinação. A terceira lição é a de que devemos perseguir o objetivo de ter uma seleção forte na marcação e agressiva no ataque. Por fim, técnico nenhum deve dar tanta importância para a imprensa nem, por outro lado, deixar de manter uma boa relação com os jornalistas. O equilíbrio é muito importante. São as lições que sobram do fim da era Dunga na seleção.

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    Seleção de nada

    Amigos e até os próprios filhos (ainda bem que sou solteiro) insistiram que eu comentasse a saída do Brasil, da Copa do Mundo.

    Quem leu os posts anteriores percebeu que nunca acreditei na seleção de Dunga. Um time de nada.

    Apostei na Costa do Marfim contra o Brasil. Meu placar quase não foi aceito pela secretária Ana, do jornalista Jorge Vieira, da Assembléia Legislativa. O bolão era dela, mas o palpite era meu.

    Ontem, pedi que colocasse 2×1 para a Holanda, mas esqueci de pagar R$ 5 porque tinha ido à coletiva de Flávio Dino. A coletiva, evidentemente, fora melhor que o resultado do jogo.

    Assisti a disputa ao lado de meu filho, Pablo, no bar da Rose, minha amiga, aqui no Recanto dos Vinhais. Coisas de solteiro.

    Disse ao dono do bar, um dos representantes da CUT no Maranhão, Novar, marido da Rose, que a seleção canarinha, hoje vestida de azul, iria amarelar. Não deu outra. Na próxima Copa posso mudar de opinião, desde que o técnico não seja mais um Dunga.

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    Para argentinos, Brasil não assusta

    Do Terra.

    O gol de Maicon que abriu o caminho para a vitória por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte na estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul foi considerado pelos argentinos como um presente do goleiro Ri Myong Guk.

    O diário Olé diz que a vitória brasileira foi justa, mas não deixa de destacar a “inestimável colaboração” do arqueiro asiático, que esperava por um cruzamento do lateral da Inter de Milão e, dessa forma, não fechou o espaço por onde a bola entrou.

    O veículo também afirma que o Brasil foi muito cauteloso diante de um rival que estava armado apenas para se defender, e avalia que a equipe pentacampeã mundial apresentou uma alarmante falta de ritmo.

    A análise final é de que, ainda que não tenha sofrido, o Brasil não assustou.

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