Lesão de Neymar não compromete nervos, mas causa dor, diz ortopedista
De acordo com o ortopedista Alexandre Fogaça, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a região lesionada por Neymar – chamada processo transverso da terceira vértebra lombar – é uma área mais periférica da vértebra, que normalmente não atinge a região por onde passam os nervos.
Apesar de não comprometer o sistema neurológico, esse tipo de contusão provoca muita dor, segundo Fogaça. “Geralmente, demora cerca de 6 a 8 semanas para consolidar”, diz o ortopedista. “Para o nível exigido de um jogador profissional, fica muito difícil conseguir desempenhar suas funções em alto nível nos próximos dias sentindo esse tipo de dor.”
O jogador sofreu a lesão durante a partida do Brasil contra a Colômbia nesta sexta-feira (4), quando o colombiano Zuñiga deu uma joelhada em suas costas. O Brasil venceu por 2 a 1, mas Neymar deve ficar de fora do resto da Copa por causa da lesão. Depois do jogo, na noite desta sexta, o médico da CBF, Rodrigo Lasmar, afirmou que Neymar não teria condições de jogar na próxima semana.
Segundo Fogaça, entre as fraturas de coluna, trata-se de um caso menos grave, por não afetar a região dos nervos e ter um tratamento conservador, ou seja, que não necessita de cirurgia.
“Recomenda-se que o paciente se afaste das atividades físicas e de qualquer esforço físico e use um colete para imobilizar a região”, diz Fogaça. O intuito da imobilização, segundo o médico, é reduzir a dor. O paciente também recebe analgésicos.
“Vai depender muito do quanto de dor ele vai ter para analisar se tem alguma chance de disputar um jogo nos próximos dias, mas é bem complicado porque é uma lesão óssea que causa dor e o tempo é muito curto para se recuperar até os próximos jogos.”
Do G1
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Dilma anuncia a construção de mais 3 milhões de casas populares
Najla Passos/ Carta Maior
Residencial Paranoá Parque, em Brasília, do programa Minha Casa Minha Vida. (Foto: Iano Andrade/Portal Brasil)
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta (3), em Brasília, a terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, com meta de distribuir mais 3 milhões de unidades habitacionais. A primeira etapa do programa, criado em 2009, distribuiu 1 milhão e a segunda entregará, até o final deste ano, um total de 2,75 milhões.
“A casa própria, nós sabemos, é um sonho de toda pessoa, de toda família, um sonho nem sempre fácil de ser realizado, é verdade. Foi para fazer desse sonho realidade que nós criamos o Minha Casa, Minha Vida, que se tornou o maior programa habitacional da história do Brasil”, disse a presidenta.
Dilma garantiu que o governo continuará subsidiando as casas para as famílias que ganham até R$ 1,6 mil, como já vem ocorrendo. “No passado, políticos e economistas achavam que era um pecado, um pecado mortal o governo federal tirar dinheiro do Tesouro e colocar de subsídio para aqueles que mais precisavam. Nós não achamos isso, não. Nós achamos que é uma virtude, é uma virtude perceber que quem ganha até R$ 1,6 mil não cobre o preço da sua casa própria”, justificou.
O anúncio foi feito no Residencial Paranoá Parque, no Distrito Federal, em cerimônia simultânea com outras realizadas em mais 11 cidades, de sete estados: Belford Roxo e Duque de Caxias (RJ), Betim e Governador Valadares (MG), Curitiba (PR), Jequié (BA), Joinville (SC), Juazeiro do Norte (CE) e Santo André (SP). No total, foram entregues mais 5.460 casas à população.
O Minha Casa, Minha Vida oferece a famílias com renda de zero a R$ 5 mil subsídios e as melhores condições de crédito para a aquisição da casa própria. Se a família tem rendimento mensal de até R$ 1,6 mil,poderá amortizar o financiamento em 120 parcelas de, no máximo, 5% da renda bruta. Para as faixas de renda superior, há subsídios diversos, descontos em taxas administrativas e seguros, além de financiamento em até 30 anos.