Em coletiva, Felipão com empáfia rebate: ‘Cartola tem que ajoelhar e me pedir benção’
Durante entrevista coletiva de imprensa nesta quarta-feira (9), desta vez com a comissão técnica, Luiz Felipe Scolari falou sobre a vexatória derrota da Seleção Brasileira sobre a Alemanha por 7 a 1 no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
O técnico respondeu aos ataques do vice-presidente eleito da CBF, Delfim Peixoto, que também é presidente da Federação Catarinense de futebol. O dirigente disse que o treinador é teimoso e deve se aposentar.
“Porque vou responder ao Delfim. O único título de Santa Catarina no Brasil quem deu fui eu“, falou o treinador, se referindo à Copa de Brasil de 1991, que ganhou com o Criciúma.
“Ele tem que ajoelhar e pedir benção. Não ganharam nada nunca. Só ganharam comigo“, completou Felipão, na entrevista que concedeu junto como outros membros da comissão técnica nessa quarta-feira, em Teresópolis, um dia após o vexame contra a Alemanha
Foi um dos momentos em que o treinador e seus colegas se irritaram. Como quando foi questionado se havia outra justificativa pela campanha ruim além dos “seis minutos de pane” diante dos alemães, que segundo o treinador foi o motivo da eliminação em Belo Horizonte.
“Não tem justificativa alguma. Conseguimos chegar na semifinal, com toda essa incapacidade. Os capazes foram embora”, ironizou o treinador, que viu o fato da seleção ter chegado entre os quatro primeiros como uma grande façanha.
“Não esqueçam que a história tem que registrar que depois de 2002 foi a primeira vez que chegamos na semifinal”, falou Felipão, que evitou falar sobre seu futuro depois do jogo de sábado, em Brasília, na disputa do terceiro lugar.
“Temos um compromisso até o final do Mundial. Não vamos discutir nada antes do jogo de sábado. Depois disso eu provavelmente vou conversar com a CBF. Dar o relatório do que foi feito. Uma série de detalhes. Após isso a gente vai definir, e a definição passa pela presidência da CBF, que vai analisar o que deu certou ou errado”.
Na conversa com os jornalistas, Felipão assumiu a culpa pelas escolhas e pela derrota.
Mas muita coisa deve mudar no time que hoje ainda é comandado por Felipão, que acredita que mesmo perdendo dessa forma, o importante foi termos chegado entre os quatro melhores do mundo. ‘As equipes são muito boas melhores do que ele poderia imaginar.” Diz Scolari. Para ele o comportamento da torcida foi espetacular e demostrou carinho e confiança.
Antes de “organizar a casa”, o Brasil ainda tem que duelar com o perdedor de Argentina e Holanda na disputa do terceiro lugar no próximo sábado (12), no Mané Garrincha.
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