Juiz Douglas Martins sob suspeita de parcialidade
A WPR Gestão de Portos e Terminais Ltda. entrou com uma ação de suspeição contra o juiz de Direito Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís, em que aponta indícios de parcialidade nas análises das causas apresentadas contra a construção do novo porto de São Luís.
Pela ação, o juiz Douglas Martins mantém relação pessoal com o defensor público Alberto Tavares, que aparece com frequência à frente das manifestações contrárias à construção do empreendimento.
A denúncia sobre a relação de amizade está embasada em evidências, como a de 2009, quando Alberto Tavares e o juiz Douglas Martins integraram a diretoria do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (“CEDDH”), sendo ambos diretores e conselheiros do CEDHH por ao menos três anos. O juiz, na oportunidade, ocupava o cargo de presidente da diretoria da CEDDH, e o defensor secretariava os trabalhos presididos pelo juiz.
A rede social Facebook também foi utilizada como fonte de pesquisa para comprovar, na ação movida pela WPR que a esposa do defensor público Alberto Tavares, Silvana Gonçalves, defende os interesses dos representados pelo defensor em ações judiciais que dizem respeito à implantação do Porto. “A própria foto da capa da página do Facebook da sra. Silvana Gonçalves é composta por faixa com palavras de ordem bastante pejorativas”, diz o texto.
“A Sra. Silvana Gonçalves, esposa do Sr. Defensor Alberto Guilherme Tavares de Araújo e Silva, está em contato direto com diversos dos representados pelo marido nas ações contra o porto, que inclusive os aconselha, orienta, os ajuda a se organizar e determina a eles providências a serem tomadas via mensagens pelo aplicativo Whatsapp por ela mesma publicadas em sua página mantida no Facebook”, diz a ação. “A esposa do defensor Alberto Guilherme Tavares de Araújo e Silva, e amiga do juiz , comemora as decisões, até mesmo as administrativas, e comemora uma vitória que ela entende ser também dela”.
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Dada a dificuldade de interpretação, indico que nenhuma dessas postagens se relacionam com o Dr. Douglas, inclusive, algumas retratam o desespero da comunidade cercada de policiais, enquanto a empresa estava livre para praticar os atos que tem praticado.
É impossível não admirar a conduta de um magistrado que trabalha com a verdade, assim como o desembargador que foi ao Engenho ver de perto os crimes ali cometidos. Todos que agirem assim terão meu respeito.
A WPR não está acima da lei. Essa pressão só está acontecendo porque o empreendimento do porto é muito grande e as somas envolvidas são altas demais. O juiz está sob suspeita de parcialidade só porque o trabalho honesto dele está indo contra os interesses de um grupo poderoso. Esse é meu ponto de vista.
Isso é uma demonstração de que o MM Juiz Douglas de Melo Martins não recebe propinas dos poderosos para decidir e mais: se no Poder Judiciário houvesse aos menos uma meia dúzia de juízes do quilate do Dr. Douglas de Melo Martins e da Dra. Oriana Gomes, o nosso Poder Judiciário seria diferente.
Gente. Ninguém tá acima da lei. Nem empresa, nem juiz, nem ninguém. Tem que apurar direito isso aí. Se tá errado, tá errado. E tem que apurar. Não condenaram o Lula que até ontem todo mundo achava inocente? E tamo precisando de trabalho. A empresa vai trazer muito trabalho e tamo precisado.
Vocês estão confundidos as coisas. Não de fala em corrupção mas sim em suspeição, em amizade entre juiz, defensor e esposa do defensor. Vocês precisam estudar mais antes de sair falando besteira. Se tem amizade, não pode. E uma coisa é uma coisa, outra é outra. Estudem…
Temos que apurar esses fatos sim, doa a quem doer, ninguém está acima da lei nem mesmo o Juiz ou um defensor concursado.
Jonas, a empresa oferece apenas 200 (duzentos) empregos. O que os jornais divulgam não é verdade.
As ilegalidades cometidas são reconhecíveis por um leigo, nem precisa ter conhecimento jurídico para ver. Provavelmente, a empresa se ressente porque o magistrado não faz vistas grossas como é costume fazer quando há dinheiro envolvido.
E no final das contas não é que a empresa tinha razão? E não são só 200 empregos não. Um terminal portuário depende de muito mais pessoas para funcionar. Será um bem para todos esse porto!