G1

Uma família de São Luís viveu um drama por algumas horas, na última sexta-feira (5). Uma criança de seis anos de idade não estava na escola quando sua mãe foi buscá-la e passou duas horas desaparecida. Os pais e a diretora da escola contam diferentes versões sobre a saída da criança.

Ela estuda na Escola Municipal Moranguinho, que fica no bairro do Monte Castelo e desapareceu no fim da tarde. “A mãe dela me chamou. Quando cheguei aqui o povo me ajudou e fui atrás em vários bairros”, disse o vigilante José Roberto Júnior, pai da criança.

Já era noite quando ela apareceu e a notícia foi comemorada por todos na porta da escola. Um tio da menina saiu seguindo pistas até encontrá-la no bairro João Paulo. “Perguntei para várias pessoas, seguindo pistas e quando cheguei ao João Paulo ela foi descendo do carro e reconheci minha sobrinha”, explicou o estudante Felipe Roberto.

Segundo informações das pessoas aqui da comunidade, a aluna teria sido levada da escola por uma adolescente que mora próximo. Pais e responsáveis por outros alunos disseram que esta não seria a primeira vez que a adolescente com problemas mentais tira uma criança desta escola sem a autorização dos pais.

“A mesma menina já pegou uma criança uma outra vez e agora também”, disse a cabeleireira Normélia de Jesus.

Na escola a diretora conta uma outra história. Ela disse que a criança teria sido levada por uma mãe de outra colega e que o funcionário que fica na portaria liberando as crianças, estava substituído na sexta-feira.

“Ela saiu com a mãe de uma outra criança da escola e foi levada para a casa da criança e em seguida essa mãe saiu para deixá-la em sua residência”, afirmou Rosinéia Nascimento, diretora da escola.

A mãe da criança está com medo de mandar a filha novamente para a escola. “Jamais vou querer que minha filha retorne àquele lugar novamente. Foi negligência da escola, falta de cuidado, responsabilidade. Como é que uma criança vai sair com uma pessoa sem que ela seja a responsável, sem a autorização dos responsáveis? Como aconteceu comigo poderia acontecer com o filho e qualquer outra pessoa”, disse a recepcionista Kismênia Martins, que também afirmou que vai processar o município.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que uma equipe se deslocou imediatamente à sede da unidade de ensino para acompanhar o caso e prestar a devida assistência aos familiares.

A Semed também informou que esse foi um ato isolado e que irá instaurar um processo administrativo para apurar as responsabilidades pelo ocorrido. Novos procedimentos vão ser adotados, para garantir maior segurança aos alunos nas escolas municipais.

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