Depois de terem suas barracas interditadas pela Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros Militar, os comerciantes instalados na área de uma praça do Anel Viário foram pegos de surpresa na última sexta-feira, (13), com a notícia que procurem outro local para trabalhar, pois ali será construída uma pista de skate por determinação do governador Flávio Dino.

O anúncio foi feito pelo subprefeito do Centro Histórico Fábio Henrique Carvalho, que se apresentou como representante da Blitz Urbana, durante uma reunião com os comerciantes. Na ocasião, ele convocou uma reunião com os vinte e um (21) barraqueiros que trabalham na área, marcada para a próxima terça-feira, (17), na sede da Bliz Urbana.

Questionado sobre um projeto de reurbanização do Anel Viário que existiria na Prefeitura de São Luís, Fábio Henrique afirmou de maneira enfática que “o governador mudou tudo”. Os comerciantes indagaram como ficaria a situação deles para continuarem trabalhando, o auxiliar da prefeitura disse que cada um procurasse um local em uma feira ou mercado de sua preferência, que o governo disponibilizaria a instalação dos mesmos.

Fábio Henrique falou ainda que a medida estava sendo tomada diante de reclamações sobre o local ser um ponto de comercialização de drogas, prostituição, entre outros casos. “Então o governador deveria mandar fechar muitos outros locais, pois é do conhecimento do povo e das autoridades que fazem vista grossa para determinadas localidades, onde existem registro de casos piores”, reagiu uma comerciante.

Mais adiante Fábio Henrique deixou claro que as autoridades de segurança já tinham a intenção de lacrar o local, e citou como um dos últimos exemplos o homicídio cometido por um motorista contra um taxista, há mais de uma semana, cujo motivo foi a desavença entre ambos por disputa de passageiros, conforme foi amplamente noticiado.

“Com essa atitude o governo está tirando o nosso trabalho, o pouco que ganhamos para o sustento de nossas famílias”, conforme desabafou a comerciante Maria de Jesus e acrescentou : “vão colocar aqui um monte de garotões e até marginais mesmo, podendo piorar mais a situação, no que se refere a violência, roubos, consumo e venda de drogas, e quem sabe lá até estupros”.

A conclusão é que todos os presentes ficaram insatisfeitos com o que foram informados, mas concordaram em participar da reunião para a qual foram convidados, mas procuraram deixar patente que irão lutar para garantir seus trabalhos. “Nós não podemos é ficar sem saber para onde ir, sem trabalho, e aumentar mais o contingente de pessoas desempregadas e sem renda para o sustento de nossas famílias”, finalizou um comerciante insatisfeito, completando que “iremos buscar a ajuda das autoridades, da imprensa e de quem mais for necessário”.


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