Delegado se emociona ao relatar que escola não aceitou filho autista em São Luís; Sinpol manifesta apoio
O Delegado de Polícia Civil do Maranhão, Davi Nolêto, gravou um vídeo onde relata, emocionado, que o filho portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve matrícula negada pelo Colégio Educallis, unidade localizada no bairro Calhau, em São Luís.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança. Por conta disso, a unidade escolar alegou não ter vaga disponível para portadores de autismo.
Assista o relato de Nolêto:
Após denúncia, o delegado recebeu apoio dos colegas através de nota pública do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão repudiando o ato discriminatório.
Confira:
A direção do Colégio Educallis se manifestou sobre o caso: “Queremos esclarecer nossa posição e convidamos vocês a lerem nossa nota oficial com atenção. Acreditamos no diálogo construtivo e no respeito a todos os pais, alunos e responsáveis. Juntos, podemos esclarecer os fatos e fortalecer a nossa comunidade inclusiva”.
Veja a nota oficial a seguir,
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Preconceito em pleno século 21 não deveria mais existir principalmente num ambiente educacional. Lamentável a posição da escola. Ser autista ou ter alguma deficiência não é nenhma tragédia. Espero que a escola perca muitas matrículas no futuro para aprender a respeitar as pessoas.
As notas de esclarecimento estão cada vez mais desmoralizada.
Resumindo “temos limites PCD por turma” só isso