Caos no transporte público na Grande São Luís: assalto, prisões, feridos e greve; confira imagens
Na noite desta segunda-feira (24) dois passageiros de um ônibus ficaram feridos durante um assalto ocorrido nas proximidades da feira do João Paulo, em São Luís.
Cinco meliantes armados de faca adentraram um coletivo e após anunciarem o assalto roubaram pertences das vítimas e a renda do ônibus.
Durante a ação criminosa duas pessoas foram lesionadas pelos marginais. Elas foram socorridas pelo SAMU e encaminhadas para um hospital. Nenhuma delas corre risco de morte.
Após o roubo, o bando tentava fugir quando foi interceptado por uma guarnição da Polícia Militar que efetuou as prisões em flagrante. Apenas um deles conseguiu escapar mas logo foi capturado.
Veja imagens:
GREVE
O assalto ocorreu às vésperas de mais uma greve no transporte público da capital deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (25) conforme anúncio feito pelo Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.
“Não podemos concordar com esse posicionamento dos empresários. Temos um acordo firmado, que garante, entre outros pontos, a recomposição salarial dos nossos companheiros e companheiras. Sem o cumprimento efetivo da nossa Convenção Coletiva de Trabalho, não nos resta outra alternativa. Iremos sim, partir para a greve no transporte público em toda a Grande São Luís”, disse Marcelo Brito, presidente do sindicato.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros se manifestou após deflagração da greve que não tem data para acabar e declarou que foi celebrado acordo entre Município, SET e as empresas concessionárias no dia 15 de fevereiro deste ano, ocasião em que foi acordado reajuste de 7% nos salários dos rodoviários.
De acordo com o SET, este acordo “teve anuência expressa do Governo do Estado e do Sindicato dos Motoristas. Infelizmente, o Município de São Luís, numa postura desarrazoada, não cumpriu o que acordou desde então.
No intuito de resolver a situação, o MPT, na data de hoje, 24 de abril, realizou audiência de conciliação na qual o Governo do Estado reconheceu o débito para com as empresas; no entanto, em sentido contrário por parte da Prefeitura, não houve nenhuma proposta para resolução do problema, permanecendo silente e inerte”, diz a nota.
O SET também lamentou a postura dos entes públicos, mas afirmou que continuará tentando regularizar os serviços.
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