Imirante

Os jurados do 2° Tribunal do Júri condenaram a 13 anos e 9 meses de prisão Ivan Santos Figueiredo pelo linchamento de Cleidenilson Pereira da Silva. Os demais acusados – Élio Ribeiro Soares, Ismael de Jesus Pereira de Barros, Cícero Carneiro de Meireles Filho, Marcos Teixeira Barros e Waldecir Almeida Figueiredo – foram absolvidos.

Foto Reprodução

Todos eram acusados do linchamento de Cleidenilson Pereira da Silva e tentativa de homicídio contra um adolescente. Em relação à tentativa de homicídio, o Conselho de Sentença desclassificou para lesão corporal e ainda será julgado.

Os crimes foram registrados no dia 6 de julho de 2015, por volta das 15h30, no bairro Jardim São Cristóvão.

O julgamento começou às 8h30 dessa terça-feira (22) e só terminou por volta das 2h desta quarta-feira (23). Foram ouvidas 10 testemunhas e interrogados os seis réus. O adolescente (vítima) foi a primeira testemunha ouvida.

O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O magistrado concedeu ao réu o direito de recorrerem da decisão em liberdade.

A acusação ficou com o promotor de Justiça Rodolfo Reis. Na defesa atuaram os advogados Ítalo Leite, Luanna Andrade, Paulo Sérgio Ribeiro e Nathan Chaves.

Em dezembro de 2020 foram julgados e absolvidos em júri popular pelos mesmos crimes os acusados Alex Ferreira da Silva, Raimundo Nonato Silva e Felipe Dias Diniz, por não existir prova suficiente para a condenação. O julgamento também ocorreu no 2º Tribunal do Júri, localizado no Fórum Des. Sarney Costa, no Calhau.

Entenda o caso

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O crime teve repercussão nacional e internacional pela crueldade da agressão sofrida pela vítima. Após ter sido agredido, Cleidenilson foi despido e amarrado a um poste até a morte. De acordo com a polícia, Cleidenilson e o adolescente estavam de bicicleta quando resolveram assaltar, a mão armada, o restaurante de Waldecir Almeida, um dos réus pelo crime.

No decorrer do assalto, Cleidenilson foi interceptado por Raimundo Nonato que empurrou uma mesa contra ele. Logo depois, Élio Ribeiro e Waldecir atacaram Cleidenilson e o impediram de efetuar disparos.

O adolescente tentou fugir, mas foi derrubado da bicicleta. Em seguida, começaram as agressões. Ele ainda foi agredido com vários socos e chutes por Ivan Santos. A Polícia Civil informou que o adolescente precisou se fingir de morto para não ser mais violentado.


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