Não é de hoje que Fávio Dino nunca considerou pesquisas iniciais como melhor critério para escolher quem vai apoiar para qualquer eleição. Foi assim desde que perdeu a eleição de prefeito da capital ou quando elegeu Edivaldo Holanda para ganhar de João Castelo.

Na eleição para prefeito de São Luís, em 2008, Dino estava em mãos com resultados das pesquisas que colocavam o então deputado federal João Castelo liderando. Teimoso, acreditou que poderia mudar o cenário e perdeu.

Em 2012, quando Castelo partiu para a reeleição, com um profundo desgaste político e administrativo, Flávio Dino criou uma cooperativa de candidatos, com nomes competitivos, com o do ex-prefeito Tadeu Palácio. Ficou acertado que a pesquisa seria o critério principal na escolha do candidato.

Dino não honrou o compromisso e assumiu como seu candidato o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior, que acabou ganhando, mesmo nã0 recebendo o apoio dos que estavam no mesmo grupo e bem à frente nos levantamentos. Ponto para Flávio Dino.

Quando a campanha para governador chegou em 2010, Dino achou que venceria da então governadora Roseana Sarney, que liderava nas pesquisas. Traiu Jackson Lago, de quem foi advogado durante o processo de cassação do mandato do governador e os dois perderam para a filha de Sarney no primeiro turno.

Desde então, Flávio Dino nunca mais deixou de ser candidato e percorreu o Maranhão inteiro levando novas promessas, como a de tirar o Maranhão do estado de pobreza e dos baixos índices do IDH. Teve a sorte com a desistência do seu opositor, Luis Fernando e, principalmente, pelo fato da governadora de plantão não se envolver na campanha.

Ele virou governador contra Edinho Lobão. Veio uma nova eleição em 2016 para prefeito da capital, quando a aliada deputada federal Eliziane Gama liderava nas pesquisas, mas Dino preferiu acreditar na reeleição de Holadinha. E deu certo.

Na reeleição de governador, em 2018, ele sabia que era imbatível e derrotou Roseana Sarney no primeiro turno. Até aqui, nenhuma novidade. Nem mesmo a eleição da sua chapa completa, com dois candidatos ao Senado Federal que estavam na rabeta nas pesquisas, acabaram ganhando de Lobão e Sarney Filho.

Agora vem a eleição de 2022. Dino tem candidato, que é Carlos Brandão, e quando novembro chegar, o atual governador vai mandar as pesquisas tomarem lá onde as patas tomam e anunciar ao Maranhão quem vai sucedê-lo. Afinal, Flávio Dino vai precisar do seu sucessor para se eleger senador com folga.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Numa operação exitosa comandada pela Polícia Civil, foram presos hoje, sexta-feira (pela manhã) os sequestradores do ...
O mais novo programa do Ministério do Esporte, o Revelar Talentos, foi lançado na manhã desta ...
A Comissão de Trabalho da Câmara Federal aprovou nessa quarta-feira, 24, o Projeto de Lei n.º ...
Fraudes foram praticadas nos Estados do Pará, Goiás e Bahia, além do Maranhão, gerando um prejuízo ...
Nesta quinta-feira (25), o deputado estadual Wellington do Curso utilizou as redes sociais para expor a ...
O prefeito Fernando Pessoa foi recebido nesta quarta-feira (24), na vice-governadoria, pelo vice-governador e secretário Estadual ...

Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.