Pensar diferente de Flávio Dino é levar processo, diz jornal ao avaliar o ditador; confira
Em três anos de mandato, comunista Flávio Dino impôs a quem pensa contrário a ele mais ações, processos, interpelações, direitos de resposta, censura e intimidação que todos os outros ocupantes do Palácio dos Leões em 30 anos
O estudo está sendo feito por um grupo de WhatsApp que tem o sugestivo título de “Liberdade de Expressão” e reúne os principais jornalistas políticos do Maranhão.
Trata-se de um levantamento criterioso do número de processos, ações, interpelações, censura – que se caracteriza pela retirada prévia de conteúdo jornalístico – e imposição de direitos de resposta usados pelo governador Flávio Dino (PCdoB) ao longo dos seus quase três anos de mandato.
E os números são assustadores.
Não há registro nos últimos 30 anos – desde que o então senador Epítácio Cafeteira assumiu o comando do Governo do Estado, em 1987, de um número tão grande de ações judiciais tentando impor constrangimento a quem pensa ou se expressa diferente do que apregoa o Palácio dos Leões.
De lá para cá, além de Cafeteira, o Maranhão teve como governador os senadores João Alberto de Sousa (PMDB), Edison Lobão (PMDB) e Roseana Sarney (PMDB), o deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB), o ex-prefeito Jackson Lago (PDT), e Roseana Sarney novamente, sem que tenha havido qualquer tipo de registro de ação que implicasse em castração ao direito de informar e de criticar.
No governo comunista de Flávio Dino, por outro lado, não há um único jornalista, advogado ou intelectual que tenha ousado pensar diferente do que quer o Palácio dos Leões e não tenha sofrido pelo menos uma ação promovida pelo governador ou seus agentes.
A situação é grave do ponto de vista da liberdade de expressão porque revela um estado de exceção, uma espécie de tirania, onde é proibido pensar diferente de quem comanda.
E revela ainda traços de perseguidor no perfil de Flávio Dino.
Já caracterizado pelo autoritarismo…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Na história dessa gente isso começa com perseguição, depois prossegue com medidas piores basta ler o livro https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/o-livro-negro-do-comunismo-crimes-terror-e-repressao.pdf
É cediço que a honra, a imagem, a privacidade e a reputação são bens de personalidade. Por outro lado, a liberdade de expressão constitui direito de extrema importância. Mas qual é o limite do exercício da liberdade de expressão na internet, sem que haja colisão com os direitos de personalidade? É possível reproduzir, nas redes sociais, publicações que atentem contra a honra, imagem, privacidade, ao argumento do exercício da liberdade de expressão? No mesmo sentido, é possível a utilização das redes sociais para externar insatisfações pessoais em face de qualquer pessoa? E quando essas novas mídias sociais são utilizadas com a finalidade de ultrajar, de forma reiterada, qual o caminho a seguir?
É necessário que sejam conciliados, na medida do possível, a liberdade de expressão e informação, por um lado, e a integridade moral, o bom nome e reputação, a honra e a imagem por outro. Somente quando essa equação se revelar inviável ou, havendo colisão desses direitos, deve-se, em princípio, buscar solução pela prevalência do direito de personalidade.
Como sempre e de costume: jornalistas se fazendo de vítima.
Talvez os jornalistas em questão, não são mais “veículo oficial do governo”…