Instituto Acqua frauda processo seletivo de R$ 73,8 milhões para maternidades no MA
DO Atual7
O Instituto Acqua – Ação Cidadania e Qualidade, de São Paulo, que há menos de um mês garfou uma licitação de R$ 73,8 milhões do governo Flávio Dino para gerenciar, durante os próximos 12 meses, a gestão do Complexo Hospitalar Materno-Infantil do Maranhão e das maternidades estaduais Marly Sarney e Benedito Leite, todas em São Luís, é suspeito de fraudar o processo licitatório para preenchimento, em caráter temporário, de 539 vagas nas duas últimas.
Além de não ter havido qualquer divulgação do Processo Seletivo n.º 01/2015 no Diário Oficial do Estado, jornais de grande circulação, ou nos sites da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do próprio Acqua, como determina a Lei, um documento afixado na portaria da SES informa que o período de inscrição para o preenchimento das vagas é de apenas três dias, e já se encerra nesta sexta-feira (8).
As 539 vagas se dividem entre cargos para assistente administrativo, agente de portaria, assistente social, auxiliar operacional de serviços gerais, bioquímico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, motorista, nutricionista, psicólogo, psicopedagoga, recepcionista, técnico em informática, técnico em laboratório, técnico em nutrição, técnico em radiologia, técnico em enfermagem, técnico em manutenção predial, telefonista e terapeuta ocupacional.
Como o controle da Oscip de São Paulo sob as maternidades estaduais estava previsto, segundo o próprio Governo do Maranhão, para o início de maio deste ano, pela falta de divulgação do processo seletivo simplificado e do próprio edital, há suspeitas de que todas as vagas já estejam preenchidas por “cartas marcadas”.
O Atual7 tentou contato com o secretário Saúde do Maranhão, Marcos Pacheco, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A Secretaria de Comunicação Social e o empresário Ronaldo Pepe Querodia, que comanda o Instituto Acqua, também foram procurados, mas ainda não se manifestaram.
Já a subsecretária de Saúde, Rosângela Curado, informou que não poderia prestar quaisquer esclarecimentos por estar cumprindo agenda em Timon, e pediu que o superintendente de Redes da Saúde Estadual, Luís Marques Barbosa Júnior, fosse procurado.
Barbosa Júnior, porém, não atendeu aos telefonemas, e nem respondeu a nenhuma das mensagens enviadas.
Invisa?
Uma segunda Oscip, Invisa – Instituto Vida e Saúde, do Rio de Janeiro, também é suspeita de fraudar o processo seletivo simplificado para a prestação de serviços complementares na rede pública de saúde estadual.
Apesar de não ter participação da Licitação Pública provida pela SES e divulgada no auditório da Comissão Central Permanente de Licitação (CCL) do Estado do Maranhão, A Invisa informa em seu site que estão abertas as inscrições para o “Processo Seletivo Simplificado para desenvolvimento de serviços complementares de saúde no Estado do Maranhão”.
Na página, a Oscip informa ainda um endereço eletrônico para o envio de “currículos” e “demais documentos comprobatório dos requisitos estabelecidos no edital do processo seletivo deverão ser encaminhados do dia 29/04/2015 até o dia 06/05/2015.”
Quando se tenta acessar o link do edital no site, porém, uma informação mostra que a página foi removida ou nunca existiu.
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Isso é carta marcada, o presidente da CCL é de onde? A Invisa é de onde?
Ele saiu da prefeitura por causa de problemas com licitação
A empresa ICN, também acaba de renovar o contrato com o governo do estado, através da SES, por um prazo de mais 06 meses, para continuar gerenciando o hospital de câncer Dr. Tarquínio Lopes Filho-(antigo hospital geral), ou seja não houve licitação nenhuma,parece que a empresa e governo do estado se “acertaram”.
Por que não houve divulgação desse processo seletivo, Sr. Governador?
A saúde pública no Maranhão é caso de polícia. A politicagem rola solta e só quem perde são os usuários do sistema. É pior ainda quando se fala em hospitais maternos infantis onde médicos pediatras sem especialização em neonatologia trabalham normalmente na UTI Neonatal desses hospitais, assim como enfermeiros e técnicos de enfermagem sem nenhuma qualificação ou especialização, colocando em risco aos recém nascidos, o que vem ocasionando o aumentos de óbitos no âmbito desses nosocômios. Essa situação é gravíssima pois o número de prematuros está aumentando, a quantidade de leitos de UTI/NEO não é suficiente e ainda assistidos por profissionais não qualificados. É de suma importância que o Ministério Público das Comarcas onde existam hospitais regionais materno infantis funcionando que façam uma inspeção minuciosa, averiguando a qualificação e a especialização dos profissionais de saúde que estão exercendo suas atividades profissionais, assim como a causa mortis dos inúmeros óbitos que continuam ocorrendo.
A Imprensa repercutiu a Noticia do Seletivo “Atos” Secretos OSCIPS … Sarney deve esta sorrindo!!! A SES-MA, Procuradoria do Trabalho, Deputados de oposição, sindicatos e conselhos de classes, todos juntos em silêncio…