Por Gilberto Léda

NDREAO dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, foi tema do discurso da deputada Andrea Murad (PMDB) na sessão plenária desta quinta-feira (30). A parlamentar elencou as medidas tomadas pelo governador Flávio Dino e considerou como “presentes” dados ao trabalhador, em especial, o servidor público estadual. Ela iniciou seu discurso falando dos trabalhadores da área da saúde, maioria terceirizados, que tiveram seus salários atrasados e até demitidos, assunto muito cobrado também pela imprensa.

“Demissão em massa no setor da saúde, jogando para o olho da rua mais de doze mil profissionais em todo o Maranhão, principalmente, em São Luís, onde ele teve uma maior votação. Demissão dos terceirizados, que sofreram com os atrasos, muitos demitidos e com direitos trabalhistas sem receber. Uma vergonha, uma verdadeira vergonha, essa que é a verdade. Fora a classe médica, o presente de grego que ele vai dar para a classe médica, que é a redução no valor dos Plantões Médicos”, disse a deputada.

Andrea Murad destacou as paralisações dos trabalhadores da rede pública de ensino, os atrasos nos salários dos professores contratados que já duram dois meses, a insatisfação dos policiais militares e demais categorias do serviço público que não estão satisfeitas com o reajuste proposto pelo governador Flávio Dino. A parlamentar voltou a criticar o calendário de pagamento dos servidores do estado, que há cerca de 30 anos recebiam os salários no mês trabalhado.

“Ele rompeu e rasgou o calendário dos servidores do Estado, uma conquista de anos. Ele simplesmente rasgou e colocou no lixo e decidiu a data que ele acha que tem que ser pago. Inclusive, vai pagar o salário dos servidores em pleno feriado. O governo também resolveu homenagear, no Dia do Trabalhador, com o reajuste mínimo para cada categoria, achando que as pessoas são bobas, achando que está dando um grande presente, quando, na verdade, não tem nada disso, prova disso são todos completamente insatisfeitos ameaçando paralisações”, discursou Andrea Murad.

No setor privado, a deputada lamentou ainda o destino de cerca de 8 mil trabalhadores do setor da construção civil, referente às empresas que tiveram obras paralisadas pelo atual governo, prejudicando milhares de famílias. E também as demissões da ALUMAR e VALE, considerando o governo inerte às decisões tomadas pelas maiores empresas do estado.

“Então, eu fico me perguntando: o que os trabalhadores podem comemorar, de fato, nesses 120 dias de governo Flávio Dino? Aí, eu queria que algum deputado da base governista elencasse as melhorias para os trabalhadores. Se existem, que subam nesta tribuna e mostrem o que o governador fez nesses 120 dias de gestão pelos trabalhadores”, finalizou a parlamentar.


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