Aprovação a Dilma cai para 12%, indica pesquisa Ibope
DO G1 GLOBO
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (1º) mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 12% dos entrevistados, no percentual que reúne os que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Em dezembro, no último levantamento do Ibope, 40% aprovavam a gestão da petista.
A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizada entre os dias 21 e 25 de março e ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, segundo o Ibope, são 64%. Para 23%, o governo é “regular”.
O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
– Ótimo/bom: 12%
– Regular: 23%
– Ruim/péssimo: 64%
– Não sabe/não respondeu: 1%
Na pesquisa de dezembro, 27% consideravam dos entrevistados avaliaram a administração Dilma “ruim” ou “péssima”. Já 32% consideraram a gestão “regular”.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
Confiança
Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta pela CNI, 24% dos entrevistados disseram ter confiança na presidente Dilma Rousseff; 74% afirmaram não confiar na petista; e 3% não souberam ou não opinaram.
Maneira de governar
O percentual dos eleitores que aprovam a maneira de governar de Dilma também caiu no levantamento do Ibope: passou de 52% para 19%.
Outros 78% dos entrevistados desaprovam a maneira de governar, e 4% não quiseram ou não souberam responder. Conforme a pesquisa, para 76% dos entrevistados, o segundo governo Dilma está sendo pior que o primeiro, enquanto para 18% está sendo igual. Outros 4% consideram a administração no segundo mandato melhor.
O levantamento mostra ainda que 14% da população acredita que o restante do segundo governo será ótimo ou bom. Outros 55% consideram que será ruim ou péssimo, 25% acham que será regular e 5% não quiseram ou não souberam responder.
A CNI também divulgou dados referentes à aprovação do governo por área. Em todos os nove setores avaliados na pesquisa, o percentual de desaprovação é superior a 60% dos entrevistados:
Impostos
Aprova: 7%
Desaprova: 90%
Não sabe/não respondeu: 3%
Taxa de juros
Aprova: 7%
Desaprova: 89%
Não sabe/não respondeu: 4%
Combate ao desemprego
Aprova: 19%
Desaprova: 79%
Não sabe/não respondeu: 3%
Segurança pública
Aprova: 16%
Desaprova: 81%
Não sabe/não respondeu: 3%
Combate à inflação
Aprova: 13%
Desaprova: 84%
Não sabe/não respondeu: 3%
Combate à fome e à pobreza
Aprova: 33%
Desaprova: 64%
Não sabe/Não respondeu: 3%
Meio ambiente
Aprova: 25%
Desaprova: 66%
Não sabe/não respondeu: 9%
Saúde
Aprova: 13%
Desaprova: 85%
Não sabe/não respondeu: 2%
Educação
Aprova: 25%
Desaprova: 73%
Não sabe/não respondeu: 3%
Percepção do noticiário sobre o governo
Mais favoráveis: 9%
Nem favoráveis nem desfavoráveis: 13%
Mais desfavoráveis: 72%
Não sabe/não respondeu: 6%
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Essa pesquisa é uma demonstração incontestável da descrença do povo no governo da Dilma, que mal se susstenta de pé, ou até já esteja mesmo cambaleante, a ponto de cair, ou de fazer, como dizem os americanos, “a last stand”. Ou seja, a situação de alguém que, mortalmente ferido, faz um grande esforço para continuar de joelhos e tentar acertar o inimigo com a última bala.
Com uma rejeição brutal dessa, e que só mantém o apoio no Congresso só Deus sabe a peso de que artifícios, o melhor caminho seria a renúncia… Não sei se o PMDB faria melhor, mas certamente pior não faria do que esse quadro que hoje vivemos.
Enfim, o que nos resta senão torcer para que a política econômica do Joaquim Levy nos leve para uma condição melhor, mesmo todos nós tendo que pagar a conta? Afinal, o reajuste fiscal a que a “presidenta” se refere nada mais é do que o pagamento da conta pelos idiotas de sempre, ou seja, nós, os brasileiros, trabalhadores, que já não aguentamos mais os reajustes de combustíveis, de nergia elétrica, de alimentos, de uma inflação que só sinais de continuar subindo.
Pior para nós: o puxassaquismo desenfreado dos governantes, lambendo as botas da “presidenta” para liberação de verbas para seu estado ou município.O povo? O povo que se dane. Sempre foi assim, e não mudará jamais. A política atual deste país é sob o lema de “cada um por si” e o diabo para todos.
Resujmo: este país só voltará a respirar quando o PT sair do poder. A próxima manifestação popular, marcada para o dia 12/abril, é mais um sinal de que o povo não mais suporta dona Dilma et caterva.
JEAN PAUL DES SAINTS
O Brasil tem 200 milhões de habitantes e o nordeste, região mais pobre do país e segunda mais populosa, concentra a maior parte das pessoas atendidas pelo programa do bolsa família, 22,6 milhões de nordestinos são beneficiados. Considerando-se a companheirada que vive pendurada no seguro defeso, nos cargos da administração pública (sem trabalhar) e nos gabinetes dos políticos corruptos, no mínimo 15% dos brasileiros aprovam o governo dessa mulher. O problema é que daqui até 2018 não será possível reverter esses dados estatísticos e a candidatura de Lula foi para o saco. O PT será extinto e as “zelites” brancas cansaram de Aécio, até porque ele não será mais necessário, resta agora a Globo inventar um novo Collor e começar tudo de novo.