O site G1, do sistema Globo, informou ontem (02/03/2015),  que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará entre terça e quarta-feira pedidos de abertura de investigação contra políticos suspeitos no esquema de corrupção da Petrobrás, para serem apurados pela Operação Lava Jato.

No Congresso Nacional há um clima de expectativa e apreensão. Ocorre que entre os seus membros,  pelo menos 30 foram citados entre os delatores, notadamente pelo doleiro Alberto Yousseff e o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Além de senadores, deputados federais, governadores e ex-governadores.

A imprensa nacional, nestes últimos dias, deixou de citar o nome da ex-governadora Roseana Sarney pelo fato da filha de Sarney não estar sendo investigada na Operação Lava Jato. Não há nenhum depoimento no bojo da operação realizada pela Polícia Federal que cite o nome dela.

Roseana teve seu nome citado pelo contadora Mary Posa, que trabalhou por muito tempo para o doleiro Yousseff. Posa disse que a então governadora teria recebido uma propina de R$ 6 milhões pelo pagamento dos precatórios da Constran, intermediado pelo doleiro, da ordem de R$ 113 milhões.

O pagamento não foi concluído e ninguém até agora sabe se a ex-governadora recebeu e quanto teria levado em propina. O advogado de Roseana, Kakay de Castro, sempre esteve tranqulo quando se referiam à participação da sua cliente na Operação Lava Jato. E chegou até a desafiar quem tivesse qualquer prova.

Realmente o caso Constran não tem nenhuma relação com os bilhões desviados da Petrobrás. Porém, o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto, citou o nome do senador Edison Lobão, na época ministro de Minas e Energia, como beneficiário do esquema em alguns milhões, como parte da cota do PMDB. Resta ao senador, que terá seu nome incluído na relação de terça-feira, se defender e provar sua inocência.


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