Seis decretos para a Educação são assinados pelo governo Flávio Dino
Em exatos 20 dias de gestão, o governador Flávio Dino assinou seis decretos que contemplam lutas de 20 anos dos trabalhadores da Educação em favor da valorização profissional. Ao assinar os decretos, o governador garante reconhecimento aos professores da rede estadual de ensino e o reparo em escolas com estruturas físicas precárias. O início do semestre letivo está previsto para o dia 9 de março com professores qualificados em salas de aula dignas.
Pelos documentos, o governador decretou prorrogação dos contratos de 4.990 professores, realização de seletivo para contratação de mais mil professores temporários, progressão funcional de 11.144 professores, reajuste de 15% no salário dos professores contratados, pagamento do piso salarial nacional em todos os patamares do magistério e realização de reparos emergenciais em 93 escolas que estão sem condições de funcionamento.
“É uma imensa alegria poder demonstrar diariamente o nosso compromisso de ampliar os serviços públicos, que é o principal legado que deixaremos nesse período governamental. Não me preocupam grandiosas obras físicas; preocupa-me essa enorme e inigualável obra de melhorar a vida do povo do Maranhão. Para isso, precisamos de mais servidores públicos e mais serviços públicos”, destacou Flávio Dino.
Todas essas determinações atendem a reivindicações antigas dos professores, principalmente a progressão. “Nosso sindicato lutou muito por isso. Foram 20 anos de falta de compromisso dos gestores com os educadores. Hoje estamos comemorando muito cada uma dessas medidas e cheios de esperança. É bom ver um governo comprometido com o ensino público”, lembrou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Pinheiro.
O vice-governador, Carlos Brandão, destacou o conjunto de ações anunciadas desde o dia da posse. “Neste primeiro mês de governo, o governador já deu um choque na área da educação, mostrando o compromisso com os professores, com os alunos e com o Maranhão. Somadas a outras ações, essas medidas contribuirão para a elevação dos índices sociais do nosso estado”, frisou Carlos Brandão.
Ano Letivo
Com professores contratados e escolas em condições de funcionamento de receber alunos, o semestre letivo terá início no dia 9 de março. “Tivemos urgência em tomar essas medidas para garantir que alunos e professores estivessem em sala de aula em tempo adequado. Esse ato demonstra responsabilidade e compromisso com os professores e a qualidade do ensino oferecido pelo governo do Maranhão”, garantiu a secretária de Educação, Áurea Prazeres.
Para acabar com a incerteza histórica de professores a cada início de ano letivo, o governador Flávio Dino anunciou a realização de concurso público ainda em 2015. “A prática de contratações temporárias tem que ser uma exceção. Vamos realizar concurso público para professores ainda este ano para já começarmos o ano de 2016 com professores efetivos”, explicou o governador.
Reconhecimento e Luta
Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, sob o comando de Flávio Dino, o Governo do Estado adota uma postura completamente diferente da que era praticada em relação aos profissionais de educação. “Na gestão anterior, a recomposição salarial chegou a ser parcelada em quatro vezes e não foram raras as pressões do Sinproesemma que chegou, inclusive, a decretar em 2011 uma das greves mais longas da categoria que durou 78 dias. Somente após outra greve, em 2013, a gestão anterior fechou acordo em torno do Estatuto do Magistério”.
Medidas anunciadas
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Quero parabenizar o governo do estado do maranhão, por esta atitude de valorizar o servidor público estadual.
Um País se faz com homens e livros.Dair.a valorizaçãõ do professor,necessária para incentivar os nobres colegas,a desenvolverem suas atividades com compromisso e responsabilidades desenvolvendo ,no senso crítico dos discentes o interesse pela aprendizagem.Todo funcion´rio bem remunerado,é incentivado.PARABÉNS GOVERNADOR.
Flávio Dino está de parabéns pelas iniciativas, já que o governo passado não tomou certas atitudes de respeitar algumas reivindicações ADQUIRIDAS POR LEI. Mas, são cabíveis as seguintes perguntas: Porque o SINPROESEMMA não aceitava seletivo para contratação no governo passado e está aceitando agora? tanto que ajuizou ação em favor dos excedentes do concurso de 2009 e que ainda está na justiça. Por que o SINPROESEMMA não está questionando um possível acordo perante a justiça e o governo no que se refere a ação ajuizada por ele sobre a contratação precária feita no governo passado? Por que se ler muito sobre a palavra “Acordos” entre o governo e o sindicato dos professores e nesses acordos nem se fala nos excedentes do concurso de 2009? será que uma melhor medida emergencial não seria entrar em acordo com a justiça e chamar os excedentes do concurso de 2009 em vez de abrir seletivo para contratar?