O ex-senador José Sarney sorriu e pela primeira vez disse sim a uma das ideias em curso do novo governo do Estado do Maranhão: a de abrigar um memorial no Convento das Mercês em homenagem às vítimas da ditadura. Foi o que revelou ao Blog um amigo bem próximo do ex-presidente da República.

E qual teria sido o motivo da alegria do velho cacique da política maranhense, que agora foi para a aposentadoria da vida pública? Muito simples: além dele continuar ocupando um espaço no local com o Memorial da República, seus amigos vivos e mortos estarão lá também.

Ora, exceto os comunistas Maria Aragão e o líder camponês Manoel da Conceição, o restante de todas as outras vítimas da ditadura militar é amicíssimo e frequenta a cozinha de Sarney. Todos, vivos e mortos, tomaram bençãos do Sarney, ou dependeram dele em qualquer favor.

As vítimas da ditadura no Maranhão podem ser contadas no dedo. Foram ou são intelectuais, políticos e até alguns que nada faziam.

Na relação dos que serão homenageados no novo espaço a ser criado, destacam-se vítimas como Ferreira Gullar, Bernardo de Almeida, Benedito Buzar, Salvio Dino (pai do governador Flávio Dino), José Bento Neves, Neiva Moreira e outros que o titular do blog não recorda agora.

Então, o gesto do governador mostra que ele começa a deixar de lado o rancor que ainda nutre pelo ex-senador ao não deixá-lo sozinho naquele casarãom enorme e assombrado.


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