A governadora do Maranhão vem sendo aconselhada a permanecer até o final do mandato, dia 31 de dezembro, no cargo por causa dos rumos que a operação Lava Jato estão tomando.

Nos primeiros depoimentos feitos pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o nome dela apareceu como um dos políticos do PMDB beneficiados pelo esquema de propinas dadas para partidos.

Agora, com o aprofundamento das investigações e da tomada de novos depoimentos, inclusive do doleiro Alberto Youssef, o envolvimento de Roseana Sarney teria ficado mais claro, segundo uma fonte que acompanha mais de perto o caso.

Além do doleiro e do ex-diretor da Petrobras, a contadora Meire Pozza também citou, em seu depoimento em Brasília, o nome da governadora do Maranhão no recebimento de propina estipulada em R$ 6 milhões, sendo que deste total quase R$ 2 milhões havia sido liberado na negociação de precatórios da Constram, da ordem de mais de R$ 100 milhões.

Por conta das negociações dos precatórios, existem informações de que o ex-chefe da Casa Civil do governo Roseana, João Abreu, teria solicitado a delação premiada.

O depoimento mais esperado hoje é o lobista Fernando Baiano, que operava na entrega do dinheiro das propinas do caso Petrobras para os políticos. E também bombas poderão explodir o caso do pagamento de quase R$ 1 bilhão nos serviços de estudos técnicos, consultas e terraplenagens na refinaria Premium.

Por essas e por outras, Roseana Sarney estaria com receio de deixar o cargo antes do tempo, exatamente quando as investigações estão se aprofundando.

Imagina se o respingo for concretizado e a governadora fora do Brasil sendo deportada pela Interpol?


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