Fracasso nas urnas revela recado da população de Timon às oligarquias Leitoa e Waquim

DERROTADOS NA URNA Os oligarcas de Timon, Rafael Leitoa, Socorro Waquim e Sétimo Waquim

Amassando o cofre público de Timon há décadas, as oligarquias Leitoa e Waquim receberam um duro recado da população do município, no último domingo (5). Disputando duas vagas na Assembleia Legislativa do Maranhão e uma na Câmara dos Deputados, nenhum dos candidatos dos Clãs conseguiu votação suficiente para ser eleito.

Representante da perpetuação da família Leitoa no Legislativo Estadual, o ex-assessor especial de Infraestrutura de Timon, Rafael de Brito Sousa, o Rafael Leitoa (PDT) – primo do prefeito Luciano Leitoa e sobrinho do chefão do Clã, Chico Leitoa -, arrancou apenas 21.406 votos no município e ficou de fora da lista dos 42 deputados estaduais eleitos.

Apesar de nem tudo ser flores, e Rafael aguardar nova sinecura na administração do primo ou a mão amiga do governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), para assumir o mandato na Assembleia, a derrota expôs a insatisfação da população timonense com a administração de Luciano.

Quem também sentiu o gosto amargo da derrota, e em dose dupla, foi a oligarquia Waquim, que disputava uma vaga na Assembleia Legislativa e a permanência na Câmara. Com apenas 14.156 votos no município, a ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB), vai ter de passar os próximos quadro anos tentando de livrar da cadeia enquanto se defende de dezenas de processos contra sua administração por danos ao erário. De resultado igualmente decepcionante nas urnas foi o marido da ex-prefeita, o deputado federal Sétimo Waquim (PMDB), que com apenas 15.918 votos em Timon, cochilou no mandato e não logrou êxito na disputa pela reeleição.

Abaixo, tabelas criadas pelo Atual7 para que que o leitor possa acompanhar o fiasco em votos dos representantes das oligarquias de Timon nas Eleições 2014, divididos em quantidades de votos recebidos no próprio município e em outras cidades do Estado do Maranhão, de forma geral.

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