Acontece agora às 16h, do dia 24 de outubro de 2014, no setor de licitação da Secretaria de Estado de Gestão e Previdência, a abertura das propostas do pregão para contratação de sistema de gestão presencial de crédito consignado aos servidores públicos.

O negócio será administrado pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência em valores altíssimos e será direcionada para a empresa Expressocard Administradora de Cartões Ltda., que vem recebendo a proteção de um parente próximo da governadora e reside com a família no Palácio dos Leões.

A empresa Consignun era quem administrava os serviços desde que ganhou a concorrência por apresentar menor preço. Ocorre que o contrato findou em agosto deste ano e não houve mais prorrogação até hoje e, como estamos poucos mais de dois meses do fim da atual gestão, o correto seria esperar que o pregão fosse realizado pelo futuro governo.

A pregoeira da Gestão e Previdência inabilitou a Consignun de participar do processo licitatório, embora sua proposta seja a de menor preço, em um combinado com o Jurídico da pasta e o próprio secretário Marcos Fernando Jacinto.

A empresa, então, procurou o Tribunal de Contas do Estado que suspendeu a decisão que inabilitou a Consignun. A Segep ingressou na Justiça e esta, por sua vez, em liminar do desembargador Marcelino Chaves Everton, cassou a decisão do TRE.

Portanto, hoje a Expressocard vai ganhar ‘facinho’ e com o maior preço, causando um prejuízo para os cofres públicos. E com gente ganhando dentro e fora. Se estiver atenta, a equipe jurídica de Flávio Dino pode tornar impossível o sonho da turma que se despede do governo.

O deputado Marcelo Tavares, que será o futuro chefe da Casa Civil, foi procurado por telefone para falar qual posição o novo governo vai tomar, mas desde que foi anunciado por Flávio Dino para o cargo, jogou o telefone na lata do lixo.


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