Os comunistas na coletiva de imprensaOs comunistas na coletiva de imprensa

A coligação “Todos pelo Maranhão”, liderada pelo PCdoB, convocou uma coletiva de imprensa ontem, na sede do partido, para questionar e tentar desqualificar uma ação da Polícia Militar realizada na Estiva, que culminou com a abordagem a Saulo Dino, irmão de Flávio Dino (PCdoB), candidato a governador do Maranhão.

Saulo deixava São Luís com destino à cidade de Imperatriz, quando foi parado em uma blitz – procedimento que atingiu várias outras pessoas – e teve o seu carro vistoriado. Saulo carregava várias caixas dentro do veículo, com matérias de campanha de seu irmão.

Justamente pelo fato de um dos abordados na blitz ter sido o irmão de Flávio Dino, o presidente do PCdoB no Maranhão, Marcio Jerry, tentou desqualificar a ação policial e classificou a operação de uma “tentativa de manipulação do processo eleitoral”.

Para Jerry, Saulo Dino teria sido vítima de uma espécie de espionagem. Em uma nota, ele afirmou que a vistoria no carro do irmão de Dino foi atípica para os “procedimentos comuns de abordagem”. Ele também alegou que a blitz foi realizada num horário não usual e fora dos padrões.

A coligação chegou a afirmar que Saulo Dino seria vítima de uma denúncia de compra de votos, o que não ficou caracterizado.

Legítima – O comandante geral da Polícia Militar no Maranhão, coronel Zanoni Porto, rechaçou as declarações de Jerry e a manifestação considerada por ele “estranha” da coligação.

Ele afirmou que a Polícia Militar iniciou somente nesta semana três grandes operações no estado, e uma delas apresentou como ação de impacto, justamente a blitz realizada na Estiva. Ele também questionou o fato de a oposição reclamar da abordagem ao cidadão.

“Ninguém está imune às abordagens. Os policiais cumpriram com as suas prerrogativas e exerceram suas atividades de forma legítima. Não estou em São Luís. Por isso vou buscar mais informações a respeito da reclamação apresentada pelo partido político, mas reitero que ninguém está imune as abordagens”, afirmou.

Zanoni explicou que além das três operações policiais desencadeadas no estado, não há nada de atípico, anormal ou irregular na realização de blitz com a vistoria de veículos que têm como destino, a principal saída de São Luís. “Naquele ponto onde o irmão do candidato foi abordado a Polícia Militar realiza blitz há pelo menos 20 anos. A Estiva é o principal ponto de abordagens da Polícia Militar do Maranhão, por tanto, não há nada de irregular nisso. Amanhã [hoje] vou emitir uma nota sobre o assunto”, adiantou.

PCdoB tenta intimidar a Polícia Militar após ação

O PCdoB, partido do candidato a governador Flávio Dino, acusou a Polícia Militar de uma tentativa de manipulação do processo eleitoral no Maranhão. A sigla desqualificou a ação policial e colocou sob suspeita todos os agentes que participaram da blitz. Tudo isso porque o irmão de Flávio Dino, Saulo Dino, foi parado numa operação e teve o carro revistado, como qualquer outro cidadão que passou pelo local. A postura do PCdoB é vista como uma tentativa de intimidação ao trabalho da polícia.

“Foi uma tentativa de coação, abuso de autoridade e manipulação do processo eleitoral”, destaca trecho da nota divulgada pelo PCdoB após a coletiva de imprensa concedida por Marcio Jerry, presidente da sigla.

Agora revoltados por causa de uma ação policial, os aliados de Flávio Dino estiveram presentes em ações de intimidação nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Sempre com a rpesença de aliados do comunista – uma delas contou com a presença do procurador Nicolao Dino, irmão do candidato -, as ações tinham por objetivo intimidar aliados dos seus adversários políticos.

Até o senador Heráclito Fortes (PI), que estava em viagem turística a Barreirinhas, teve o avião revistado quando pousou no aeroporto da cidade, em ação em que estava o irmão do comunista.

Em outra ocasião, o agora candidato a senador Roberto Rocha (PSB) participou ativamente de uma operação no aeroporto do Tirirical, na abordagem de um avião que decolaria para o interior. Em nenhum das ocasiões os adversários de Flávio Dino questionaram a ação das forças policiais ou levantaram hipóteses de perseguição, como agora os comunistas fazem por causa de uma blitz.

Sobre o caso envovlendo Saulo Djno, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Zanoni Porto, já adiantou que se manifestará oficialmente hoje sobre a tentativa de intimidação do PCdoB à polícia.

O Estado


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