Assaltante de bancos no Maranhão, Piaui e Pará, o bandido André Escócio Caldas roubou a cena nesta semana. Em um vídeo primário, ele aparece bêbado ou drogado como se estivesse prestando um depoimento a autoridade nenhuma.

Quem assistiu ao vídeo palhaçada, o deliquente faz cenas cômicas e chega quase a levar os braços algemadas à fucinha do tomador do depoimento. Uma graça!

No depoimento, o bandido acusa o candidato comunista Flávio Dino de fazer parte de uma quadrilha de assaltantes de bancos, como chefe.

Bem aqui já deu pra perceber que as acusações não merecem créditos. A voz transformada do tomador do depoimento também se revela outra fraude. E quem acreditaria no vídeo ou no bandido?

Descoberto quase três dias depois pelo sistema de segurança, ele é levado à Seic para revelar tudo. Como tudo corre sob segredo de Justiça, a Seic resolve encaminhar o depoimento dado a dois delegados para a Polícia Federal. Veja que o depoimento foi tomado na madrugada do dia 24, na quarta-feira.

Na noite do mesmo dia, o depoimento vaza, com os documentos oficiais da Seic. Não se sabe se da PF ou da própria Polícia Civil.

O bandido resolve contar uma “estória” no mínimo mirabolante. Foi convidado por um diretor do presídio e um chefe de segurança para montar o depoimento e em troca regalias como alvará de soltura, dinheiro e proteção dentro do sistema.

Alvará de soltura forjado? Dinheiro de quem? Proteção no sistema se teria o alvará de soltura após a gravação? Ou esse bandido é Mané ou nós aqui somos todos bobos e imbecis. Quem olha o vídeo percebe claramente o amadorismo e a tentativa primária de alcançar algum objetivo.

Diante de tudo isso, que se mostra inacreditável, tenho apenas um pedido: libere o vandido para um coletiva de imprensa.

Em depoimento prestado junto à Superintendência Estadual de Investigações,
Criminais na noite da última terça (23), o presidiário André Escócio de
Caldas confirmou que recebeu promessas de regalias para gravar vídeo contra
Flávio Dino (veja acima o BO). André figura em vídeo veiculado nos últimos dias com acusações gravíssimas contra o comunista.

Ouvido pelos delegados da Polícia Civil Tiago Mattos Bardal na noite de
terça, André Escócio afirmou que o vídeo foi gravado há cerca de oito dias
na sala do diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça de
Pedrinhas, Carlos Aguiar.

Para gravar o vídeo, o presidiário teria recebido “promessa de conseguirem
um Alvará de Soltura e mais uma boa quantia em dinheiro, além do declarante
(André Escócio) ficar ‘blindado’ (protegido) no sistema”, caso apontasse
Flávio Dino, Patrícia e Weverton Rocha como mandantes do assalto ao banco
do campus da UEMA. A declaração consta no termo de declaração emitido pela
SEIC.

André Escócio afirma que não participou do assalto ao banco, data em que
estava detido em um presídio. O enredo para tentar incriminar Flávio Dino
foi criado após conversas do presidiário com o diretor da CCPJ de
Pedrinhas, Carlos Aguiar, que também prestou depoimento à Seic, na manhã
desta quarta (24).


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