Saulo Arcangeli (PSTU), candidato ao governo do Estado, diz não acreditar na tese de aliados do candidato Flávio DinoSaulo Arcangeli (PSTU), candidato ao governo do Estado, diz não acreditar na tese de aliados do candidato Flávio Dino

O candidato a governador pelo PSTU, Saulo Arcangeli, declarou ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, não acreditar na tese de aliados do candidato Flávio Dino (PCdoB), de que nem todos os corruptos que o acompanham terão espaço num eventual governo comunista.

O argumento é usado nos bastidores por vários correligionários do candidato comunistas, mas só foi publicamente defendido pelo professor Ed Wilson Araújo, membro do PT, mas um dos entusiastas da candidatura do PCdoB.

“Com certeza não [acredito nessa tese]. Os corruptos que estão com Flávio Dino irão governar com Flávio Dino. Não tem como ele excluir esses corruptos que estão com ele. São vários, inclusive, que se a gente for citar aqui vamos demorar um pouquinho”, comentou.

Arcangeli referia-se a um artigo de Ed Wilson Araújo. O professor petista foi o primeiro a admitir publicamente, em um blog pessoal, que há corruptos no grupo do comunista, mas garantiu que nem todos terão “privilégios” se Dino for eleito governador.

“Os iguais serão tratados com desigualdade, para que haja justiça. Nem todos os corruptos que ajudarem na vitória serão beneficiados com os privilégios do governo. “Ganhei com todos, mas nem todos serão beneficiados”, é a frase que Flávio não pode pronunciar publicamente”, escreveu o intelectual da campanha dinista.

Para o candidato do PSTU, a tese do petista não se sustenta. Ele acredita que, em caso de eleição de Flávio Dino, todas as lideranças que compõem o seu arco de alianças – mesmo as consideradas corruptas por Ed Wilson Araújo – terão os mesmos privilégios.

Candidato critica gestão da educação

O candidato do PSTU ao Governo do Estado, Saulo Arcangeli, condenou durante a entrevista à Rádio Mirante AM os modelos de gestão de educação do Governo do Estado e das prefeituras de São Luís e de Imperatriz. Segundo ele, no caso do Executivo estadual, os maiores problemas são o combate ao analfabetismo e à evasão escolar e a distorção idade/série.

Sobre a educação de São Luís, ele ressaltou que o atual modelo é exatamente o defendido pelo PCdoB, partido que comanda a Secretaria de Educação da capital e não consegue dar fim a uma greve de professores.

“A administração do Edivaldo Holanda Júnior foi avalizada por Flávio Dino e a Secretaria de Educação é dirigida pelo PCdoB, então é o modelo que trata os trabalhadores de forma autoritária. Para onde está indo esse dinheiro que está vindo do Fundeb, os R$ 500 milhões que vieram para a Prefeitura?”, questionou.

O Estado


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