Dr. Julinho e Júlio Filho: unidos e Fichas SujasDr. Julinho e Júlio Filho: unidos e Fichas Sujas

A lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado contendo os nomes de gestores públicos classificados como Fichas Sujas e impedidos de disputar eleições nos próximos oito anos – condenação que já vale para o pleito de outubro próximo – trouxe à tona alguns casos, no mínimo, inusitados e que já entraram para o rol negativo do cenário político maranhense.

Um exemplo clássico disso acontece em São José de Ribamar, terceira maior cidade do Maranhão em número de habitantes e um dos dez maiores colégios eleitorais do Estado, e envolve o ex-prefeito Júlio César de Sousa Matos (PDT), o Dr. Julinho, e o seu primogênito, Júlio César de Sousa Matos Filho (PC do B), o Júlio Filho, ambos apoiadores do comunista Flávio Dino. O primeiro está inelegível até 2021 e o segundo até 2020.

Dr. Julinho aparece, mais uma vez, na lista negra dos gestores públicos tidos como Fichas Sujas. Desta vez, Julinho teve julgadas irregulares as suas prestações de contas referentes ao tempo que passou como diretor-geral da Maternidade Benedito Leite, cargo ao qual foi nomeado na gestão do ex-governador Jackson Lago (PDT).

Vale lembrar que na condição de prefeito, o médico teve suas prestações de contas julgadas irregulares pela Câmara Municipal e pela Corte de Contas, situação que lhe rendeu a primeira condenação e, conseqüentemente, a primeira inelegibilidade. Na ocasião, entre os vários atos de malversação do dinheiro público, Dr. Julinho comprou num só dia para o Hospital Municipal, localizado na Sede da cidade, 800 quilos de mocotó e uma tonelada de pipoca.

Filho de Peixe – Especificamente sobre a família Matos, o adágio popular “filho de peixe, peixinho é” caiu como uma luva.

Júlio Filho deixou de encaminhar à Justiça Eleitoral prestação de contas da sua campanha ao cargo de prefeito, em 2012, ano no qual o jovem levou uma verdadeira surra nas urnas.

Como o pai já estava inelegível, Filho teve que substituí-lo e acabou incorrendo no mesmo erro, de acordo com decisão proferida ano passado pelo juiz da 47ª Zona Eleitoral, Marcelo José Amado Libério.

Ou seja, para os Matos de São José de Ribamar “família que comete irregularidades unida, permanece unida”.


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