As conversas para que o presidente da Assembleia Legislativa seja o governador no mandato tampão de nove meses estão se amadurecendo. Além de José Sarney, os senadores João Alberto, Lobão Filho, e até o ministro de Minas e Energia. Edson Lobão, passaram a defender com mais entusiasmo a ideia.

Se aceito pela governadora Roseana Sarney e o pré-candidato Luís Fernando, Arnaldo Melo assume no dia 5 de abril próximo o cargo de governador para comandar a sucessão estadual, com o compromisso de garantir a vitória de seu grupo político.

Melo tem condições hoje de aglutinar os deputados estaduais, federais e quase 180 prefeitos na mesma campanha. Luís Fernando também tem. Mas no momento Melo leva vantagem no processo da eleição indireta.

Por isso é preciso cautela, bom senso, e, sobretudo, maturidade, paciência. Acordos são concretizados quando as partem entendem que ceder faz parte do pacto.

O quadro que se avizinha, se tomado como exemplo a eleição de 1990, pode se repetir. Na época, o senador João Castelo era o favorito disparado. O então governador Epitácio Cafeteira saiu do cargo para ser substituído pelo vice João Alberto, que comandou a sucessão.

O grupo Sarney arriscou com o Edson Lobão. A disputa foi para o segundo turno, com Castelo na dianteira, saindo vencedor do primeiro turno. O grupo todo se uniu, sob o comando de João Alberto.

Partiram unidos para ganhar a eleição e reverteram o quadro que se apresentava nada animador. Foi assim também em 2006, quando Roseana Sarney ganhou o primeiro turno.

Todos os aliados do Palácios dos Leões se uniram e deram a vitória para Jackson Lago, sob o comando do governador José Reinaldo Tavares que amargava péssimos índices de popularidade.

O Palácio dos Leões já começa a trabalhar esse hipótese nada remota, sob o comando, quem sabe, do governador do mandato tampão. Arnaldo Melo.


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