A Cemar, quando estatal, sempre deu prejuízos. Funcionava, sim, como uma empresa de cabide eleitoreiro e para ajudar no crescimento patrimonial de alguns.

Os consumidores eram sempre os mais prejudicados. A suspensão no fornecimento de energia elétrica era comum por falta de investimentos, sem contar com a inadimplência de grandes empresas, gestões públicas e até de magnatas.

Depois de privatizada, a Cemar oferece melhores serviços e virou uma empresa lucrativa. Não tem essa de passar as mãos nas cabeças de prefeitos ou de grandes empresários, não. Seus funcionários recebem salários dignos e em dia.

A Caema, por sua vez, em uma estatal bagunçada. Entra governo e sai governo e a companhia continua sempre deficitária, pesada. robusta de funcionários por ter sido sempre uma máquina eleitoreira.

Prefeitos não pagam o consumo de água, o consumidor desperdiça o líquido precioso, atrasa os pagamentos, e a Caema não tem capital para investimentos e quando recebe alguma coisa o dinheiro desce esgoto abaixo.

Para que se tenha ideia dos gastos desnecessários, a empresa paga mais de R$ 23 milhões para a Unihosp, o plano de saúde mais vagabundo do Maranhão, numa clara indicação de superfaturamento. Mesmo contando com excelentes advogados em seu quadro, paga horrores para uma banca do Piauí.

Nunca nenhum governo aceitou o desafio de privatizar a Caema. Seus funcionários não aceitam a ideia porque preferem trabalhar apenas um expediente, alguns ganhando diárias sem sair de casa e fornecedores levando para entregar menos de 50% do serviço contratado. Assim é fácil.

O único momento em que a Caema recebeu investimentos foi na implantação do Italuis, na gestão de João Castelo, que capta e trata água do rio Itapecuru para abastecer a capital. Isto há 40 anos. De lá pra cá, nada.

A Caema necessita com urgência de R$ 150 milhões para duplicar o sistema carcomido do Italuis. Claro que a empresa já teve esse montanha de recurso, mas só não aportou nas obras necessárias. Deve ter caído tudo nas águas da baia de São Marcos.

O deputado Max Barros usou a tribuna da Assembleia Legislativa para explicar a necessidade da privatização e informar que estudos para proceder a licitação estão sendo realizados com cautela. Foi o único que teve coragem de defender a privatização como forma de melhorar os serviços da Caema.

Ele esclareceu ainda um dos grandes problemas que a Caema atravessa há vários governos é com relação à perda de água, que hoje é em torno de 60%, sendo a mais grave a perda técnica, decorrente dos vazamentos, e a perda comercial, aquela água que não é cobrada. “Se a água é perdida, a população fica sem receber”, ressaltou.

A privatização da Caema é urgente e necessária. Só não pode ser feita nos moldes da privatização da Cemar, quando a empresa foi vendida a preço de banana.


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