Há vários dias a Assembleia Legislativa discute exaustivamente o tema “Segurança Pública no Maranhão”. E quase todos os parlamentares criticam o que consideram uma fragilidade no setor.

Mas nenhum deles toca ou tocou o dedo em um dos pontos da ferida: a falta de efetivo. A deficiência do quadro é tão alarmante que o Maranhão tem apenas um policial para cada 800 habitantes, a menor percapita do país.

O Estado fez recentemente concurso para a área de segurança pública, buscando colocar mais mil policiais militares nas ruas, por exemplo, mas pelo visto, não teremos até dezembro nem a metade do prometido.

Enquanto isso, mais de 400 militares estão sentados na burocracia do estado. Somente na Assembleia Legislativa, são mais de 50.  O que daria para cobrir dez cidades, considerando que em boa parte, o número não passa de cinco. E o pior é que tem mais de dez deputados usando militares como segurança particular.  Dentre eles: Jota Pinto, Marcelo Tavares, Rubem Junior, Rogério Cafeteira, Elisiane Gama, Edilázio Júnior e Neto Evangelista.

Como se observa, o gesto nada republicano, promovido pelos parlamentares, vai do governo à oposição, mas nesta ferida nenhum deles querem tocar. Preferem ficar soprando pra ver se cura.


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