pppO presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo, não tem conhecimento ainda, mas deveria mandar apurar denúncias de envolvimento de alguns colegas parlamentares em desfalques contra o Banco do Brasil.

O golpe, que foi praticado em décadas passadas por ex-parlamentares (alguns hoje prefeitos)  e outros atualmente no exercício do mandato, chegou a ser investigado pela Polícia Federal, voltou a ser executado.

A ação criminosa consiste desde a nomeação de mororistas, capatazes de fazendas, empregadas domésticas, e outros até com formação superior para os cargos de Simbolo Isolado, o conhecido Iso.

Existem  casos em que  deputados empregaram toda a família de um mesmo servidor de seu gabinete nos cargos de Iso e o cartão do banco fica com o parlamentar. Cada funcionários, nestes casos específicos, ganham mais de R$ 10 mil e levam apenas o salário mínimo.

Depois de pouco período no cargo, o parlamentar pede ao assessor que tome dinheiro emprestado junto ao Banco do Brasil em quantias que chegam a ultrapassar mais de R$ 100 mil por cada funcionário. Cada deputado tem o direito de indicar dez Isos.

Agora mesmo na eleição de 2012, assim como foi feito na de 2010, os assessores tomaram recursos emprestados junto ao Banco do Brasil, sob a intermediação de parlamentares patrões.

Após a quarta ou sexta parcela descontadas no contracheque, de um total de 48  financiadas, o assessor é demitido e o empréstimo deixa de ser pago. Como geralmente o assessor, que exercia o cargo em comissão, não tem bens que o banco possa tomar, fica o prejuízo para a instituição financeira, hoje avaliado em mais de R$ 20 milhões.

Em um gabinete foram quatro pedidos de empréstimos e quatro demissão. Só ainda permanece no cargo de Iso e pagando a dívida o motorista do parlamentar.

Para evitar maiores prejuízos, a superintendência do Banco do Brasil no Maranhão decidu desde o início deste ano que só pode tomar emprestimo quem for cargo efetivo.

Na investigação feita pela PF em legislatutras passadas, tinha envolvimento de então presidente da época e até um doméstica foi encontrada quando tentava se aposentar em uma agência do INSS na cidade de Bacabal e não pode gozar do benefício por causa do alto salário que recebia como funcionária do gabinete da deputada Maura Jorge, hoje prefeita de Lago da Pedra.

Só a doméstica não sabia que era funcionária do gabinete da deputada. Por isso, a hoje prefeita foi denunciada à Justiça Federal.

Na mesma situação estava um vaqueiro de um deputado da região Sul do Maranhão. O trabalhador era funcionário do Legislativo sem saber nem onde ficava a sede do parlamento, que naquela época era na rua do Egito.

Ele morreu meses depois e o BB  ficou com o prejuízo. Informações ao blog dão conta de que ao menos 12 parlamentares da atual legislatuva estão envolvidos no golpe.


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