Os deputados Marcelo Tavares, Magno Bacelar e Raimundo Cutrim; para eles suposta fraude e clamor dos candidatos não é motivo para anular o concurso. Foto: ReproduçãoOs deputados Marcelo Tavares, Magno Bacelar e Raimundo Cutrim; para eles suposta fraude e clamor dos candidatos não é motivo para anular o concurso. Foto: Reprodução

Três deputados do Maranhão, dois da bancada governista [um é ex-secretário de Segurança Pública] e o líder da oposição na Assembleia Legislativa, ocuparam a tribuna da Casa para pedir pela manutenção do concurso público para preenchimento de vagas na Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros do Estado.

O deputado Marcelo Tavares (PSB) ocupou a tribuna para dizer que não concorda com a ideia de que deve ser anulado o concurso realizado pelo Governo do Maranhão.

‘Até agora eu não vi nenhuma necessidade de anulação do concurso feito para a Polícia Militar, para a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, por uma razão muito simples: o vazamento das provas, até onde foi apurado, deu-se durante a realização das provas e isso hoje qualquer concurso público que for ser feito no Brasil pode acontecer, pois a tecnologia avançou muito e os bandidos acompanham o avanço da tecnologia’, afirmou Marcelo Tavares.

O deputado Raimundo Cutrim (PSD), seguindo o pensamento defendido por Marcelo Tavares, também avaliou que não há necessidade de anular o concurso em razão de tentativas de fraude durante a realização das provas.

‘Não se tem notícia de que houve a quebra de sigilo. Esses fatos que a gente acompanhou das pessoas saindo, entrando e fotografando as provas sempre vão ocorrer. Portanto, o sistema, tanto o que faz a prova como o da polícia, tem que estar fiscalizando porque a modernidade vai evoluindo e os bandidos também vão evoluindo’, disse Cutrim, destacando que o setor do governo do Estado responsável pela organização de concursos é a Secretaria de Administração.

O deputado Magno Bacelar (PV) seguiu a linha dos pronunciamentos dos outros dois deputados e também se manifestou contra a anulação do concurso público. Para ele, o concurso foi realizado por uma instituição séria e de credibilidade, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). ‘Esses indícios [tentativas de fraude] que prontamente a polícia está apurando, já identificando, não contamina o concurso’, avaliou.

Bacelar destacou a necessidade de aumentar o efetivo policial para o combate à violência no Estado. ‘Nós sabemos, principalmente no Brasil, que a violência está imperando. Então, a nossa governadora está realizando este concurso no momento oportuno’, disse.


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