Medida atende principais reivindicações do Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros estados produtores.

O Globo

Alcione fez coro às pretensões do Rio de Janeiro de manter-se privilegiado na repartição dos royalties do petróleo. Foto: ReproduçãoAlcione fez coro às pretensões do Rio de Janeiro de manter-se privilegiado na repartição dos royalties do petróleo. Foto: Reprodução

A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, nesta sexta-feira (29), o projeto que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo. Dilma vetou o artigo terceiro para resguardar os contratos já estabelecido e faz a correção da distribuição dos recursos dos royalties, que somava 101% em 2017. As novas regras de distribuição dos royalties valerão para os contratos assinados a partir desta data.

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A presidente também editou uma medida provisória com novas regras de distribuição dos royalties para substituir os artigos vetados para assegurar o respeito à Constituição, a garantia dos contratos e estabelecer regras claras para a exploração de petróleo seja pelo modelo de partilha ou de concessão.

– A MP a ser encaminhada ao Congresso tem como premissas o respeito a Constituição, aos contratos, definição de regras claras para garantir retomada de licitações, garantia da distribuição das riquezas a todo o povo brasileiro, nos royalties firmados a partir desta data, e dar recursos para a educação brasileira – disse Gleisi.

O anúncio dos vetos da presidente foi feito pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto. Antes da coletiva, a presidente recebeu os ministros no Palácio da Alvorada.

Ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente deu sinais de que poderia vetar parte do texto. Ela defendeu “um rigoroso respeito aos contratos”, dando uma pista do que o governo anunciaou hoje.

Pelo texto aprovado no Congresso, os recursos do petróleo podem ser destinados aos fundos especiais em setores como infraestrutura, educação, saúde, segurança, erradicação da miséria, cultura, esporte, pesquisa, ciência e tecnologia, defesa civil, meio ambiente, mitigação das mudanças climáticas e tratamento de dependentes químicos. Segundo o projeto substitutivo que foi rechaçado pela Câmara, do relator deputado Carlos Zarattini (PT-SP), todos os recursos deveriam ser direcionados à educação, proposta que deve ser a opção da presidente.

Ainda no texto aprovado, que deve ser vetado parcialmente pela presidente, a União tem a participação nos royalties reduzida de 30% para 20%, a partir de 2013. No caso dos estados produtores, a participação cai de 26,25% para 20%. No caso dos municípios produtores, a participação cai dos atuais 26,25% para 15% em 2013 e para 4% em 2020. Já os municípios afetados pela produção do petróleo, cai dos atuais 8,75% para 3% a partir de 2013 e depois 2% em 2020.

No caso da Participação Especial, pelo texto do Congresso a União reduz de 50% para 43% em 2013 e depois 46% em 2020. Os estados produtores passam de 40% para 32% e depois 20% em 2020. Os municípios produtores caem de 10% para 5% em 2013 e 4% em 2020.


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