Roberto Rocha tem razão, sem o reajuste, setor ficará estrangulado e sem condições de sobrevivência.Roberto Rocha tem razão, sem o reajuste, setor ficará estrangulado e sem condições de sobrevivência.

O projeto da Prefeitura Municipal de São Luís que define nova licitação para exploração dos serviços de transporte coletivos na capital já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal. E deve ser aprovado em plenário antes do recesso.

O projeto atende ainda a uma solicitação do Ministério Público do Consumidor, que é da renovação da frota e com ela o realinhamento tarifário. Ainda que aprovado nesta legislatura, só deve ser sancionado na próxima gestão, exatamente a do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Desnecessário se faz falar sobre a licitação para desfazer cartéis no setor, melhorias no atendimento aos usuários e a renovação da frota. Do processo poderão participar empresas de outros Estados. Assim como não é preciso lembrar que o reajuste das tarifas é necessário.

Neste sentido, o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) tem toda a razão. Sem o reajuste, o setor ficará estrangulado e sem condições de sobrevivência.

Os trabalhadores ganham aumento salarial, os assalariados, ao menos um vez por ano, e todas as demais categorias. Tivemos  mais recentemente uma greve dos motoristas de ônibus, que só acabou depois de um reajuste salarial. E sem falar nos aumentos do óleo diesel, peças e outros componentes.

Mas e os preços das passagens? Bacana que não aumentassem nunca. Mas quem vai bancar o funcionamento das empresas se a tarifas não são reajustadas?

Para que se tenha ideia, São Luís tem o menor preço das passagens entre as capitais do Brasil. E mais: a única em que senhores e senhoras, a partir dos 60 anos, não pagam passagens. Nas outras, só depois de 65 anos. A gratuidade nas tarifas comprometem hoje, em 30%, o faturamento das empresas.

Não tenho procuração para defender empresas de transportes coletivos. Mas o prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior, terá, sim, de olhar para o momento de crise que vivem as empresas e, ainda que por percentual mínimo, reajustar as tarifas.

Ou que encontre um outro meio, como a redução ou isenção de impostos municipais aplicados ao setor. O certo é que as empresas não podem fechar as portas e as de fora da capital terem motivo algum para participar da licitação.


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