Blog do Neto Ferreira

Não é de hoje que se fala sobre a forma obscura de alguns membros do PPS decidirem seus rumos nas eleições no Maranhão, ou a forma como o partido atua em alguns municípios na definição de suas comissões provisórias, ou até mesmo na relação com diretórios legalmente constituídos.

O PPS, partido com uma historia robusta e invejável em âmbito nacional, tem sido visto no Maranhão como um dos menos confiáveis pela classe politica e por quem busca uma agremiação para participar do processo democrático eleitoral ou fazer politica partidária.

Um pequeno grupo tem se esforçado para manter o mesmo comando no partido e usar a agremiação para tentar espaço em governos.

Pregam ter importância nas eleições de Jackson lago e na viabilidade da candidatura de Flávio Dino, quando, na realidade, todos sabem que, se não fosse a Direção Nacional do partido nas duas ocasiões, o grupo dominante do PPS teria assumido um naco do governo e migrado para a base de Sarney sem nenhum pudor.

O apoio a Flávio Dino, em 2010, só teria acontecido quando a Direção Nacional mandou devolver a Secretaria de Administração do governo Roseana Sarney, que chegou a ser comemorada e ter o nome de um Advogado de confiança do atual presidente indicado para o cargo.

Dos três deputados do PPS – dois estaduais e agora um federal, nenhum deles pode contar com a ajuda do partido em suas eleições. Muito pelo contrário, quando se pode atrapalhar quem tem votos, se faz isso no PPS por natureza.

Foi assim em 2010, e de novo em 2012, quando a mesma parte do partido que disse ter viabilizado a candidatura de Dino, desta vez defendendo seus empregos no governo Castelo, fez de tudo para inviabilizar a candidatura de Eliziane Gama e entregar o partido para o prefeito.

O partido não está armado para quem tem votos, está armado para quem quer cargos.

A sede por cargos e por algo mais que nem sempre fica claro não permite aos comandantes do partido, em âmbito estadual, sequer considerar a linha doutrinaria nacional que deveriam defender, pois defendem apenas um espaço para pessoas que nunca obtiveram êxito nas urnas.

Com o comportamento da Direção do PPS fica difícil saber o que é mérito e a quem se atribuir os resultados eleitorais, pois a terceira colocação em São Luis não foi atribuída a nenhum esforço das Direções Nacional, Estadual ou mesmo Municipal. O partido não teve candidato.

Eliziane foi candidata sozinha e sozinha permanece, pois tomou a decisão de ficar neutra no segundo turno, desconsiderando a instância partidária, consultando apenas a família e os pastores de sua igreja evangélica, segundo se lê na imprensa.

Hoje, a dez dias do segundo turno, é impossível unificar o partido em torno de um projeto de crescimento da legenda, uma vez que existem membros do PPS nos três lados da disputa, ou seja, uma parte defende seus empregos e espaços com Castelo, outra parte defende espaço num provável governo de Edivaldo Holanda Júnior, e outra se diz neutra, quando sabemos que esta neutralidade beneficia mais a um determinado candidato que a outro, e isso também tem um preço.

A quem interessa esse tipo de comportamento e até quando um partido da estatura do PPS vai estar projetado para projetos individuais, perdendo a oportunidade de se firmar como uma importante e representativa agremiação partidária no Maranhão?


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