Luis Cardoso, com os filhos Luis Pablo (camisa preta), Luís Felipe (camisa azul), Ynahê, Neto Ferreira (camisa branca), Yuri Almeida (camisa verde) e seu neto, Calebe. Ausente, GabrielLuis Cardoso, com os filhos Luis Pablo (camisa preta), Luís Felipe (camisa azul), Ynahê, Neto Ferreira (camisa branca), Yuri Almeida (camisa verde) e seu neto, Calebe. Ausente, Gabriel

Hoje, Dia das Crianças. Adoro vê-las, brincar com elas e voltar a ser menino. Amo todas as minhas crianças. Tenho na verdade, uma creche. O menor tem apenas 7 anos, o Luis Felipe. É que na juventude e até bem pouco tempo, fiz muitas andanças. Daí o resultado da creche. São todos apegados ao pai. E isso me faz feliz.Voltando ao Felipe, ficar o dia todo com ele é minha maior alegria. Os outros são maiores de idade. O Felipe é a realização de um sonho. A concretização de uma realidade.

Acompanho seu dia dia, embora não estejamos no mesmo lar. Tenho a preocupação de um pai que tem um filho ainda criança, com a mesma responsabilidade que tenho para com os outros, a quem ainda insisto de forma cafona e careta achar que são crianças. E assim serão sempre enquanto vida tiver.

Luis Cardoso e Luis Felipe, o futuro atleta do BrasilLuis Cardoso e Luis Felipe, o futuro atleta do Brasil

Hoje, Dia das Crianças. Vejo Felipe e olho para milhões de crianças no mundo todo. Acompanho Felipe indo pra escola, pra natação e ao futebol, indo se divertir nos shoppings e nas praias.

E, confesso, me entristece quando vejo nas ruas, praças, avenidas e becos crianças sem amparo, soltas, se encaminhando para o mundo das drogas e da marginalidade.

Pior ainda quando viajo ao interior do Maranhão e observo crianças famintas de comida, educação, saúde e bem-estar. Maltrapilhas, sem higine necessária, feitos bichos jogados e maltrados.

Não culpo Deus pelo estado de vida miserável das crianças  do Maranhão. Somos nós, sim,  humanos,os responsáveis por essa situação desgraçada. Somos nós que não temos coragem e nem vergonha de criar políticas públicas para proteger nossas crianças.

Somos nós, sim, que não deixamos nossos meninos viver a infância que toda criança merece. Não se concebe que ainda hoje crianças sejam escravas do trabalho.

Olho Felipe e fico feliz, mas não me agrada não fazer mais pela criança do lado, pelos meninos filhos da precisão, por permitir que suas lágrimas ainda sejam o córrego de seus corpos.

E oro todos os dias quando acordo, pedindo a Deus que cuide e proteja todos os Felipes amados e os renegados.


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