Depois do Cabo Campos, do 6º BPM, e do Sargento Aquino, da Companhia de Policiamento de Guarda (CPGD), os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Maranhão realizaram novas prisões de manifestantes que aparecem em um vídeo em apoio ao candidato do PTC à prefeitura de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.

Foram recolhidos ao Quartel da PM, o coronel Jonas Batista Durans, subchefe do Estado Maior Geral do CBMMA; o cabo Marcos Antonio Ramos Barros, do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM); o cabo Marco Aurélio Ribeiro, do 1º GBM; e o cabo Jorge Henrique Sousa da Costa, do Subgrupamento de Busca e Salvamento, sob a alegação de que estariam ajudando na elaboração de uma milícia para acompanhar a eleição.

Pelo vídeo exibido nas redes sociais, não há algum indício de crime, ou qualquer transgressão ao Código Disciplinar Militar. A missão a que os militares se referiam no momento da reunião, que contou com a presença de Edivaldo Holanda Júnior, era para elaborar uma estratégia que possa impedir a compra de votos neste pleito, mas os comandantes da PM e do Corpo de Bombeiros não entenderam assim. E nem o secretário de segurança Pública, Aluísio Mendes.

A prisão dos seis militares demonstra gestos de autoritarismo, da época mais cruel que já se viveu no Brasil: a Ditadura Militar.

Um militar ou um bombeiro, assim como um cidadão comum, tem o direito à voto, de ser votado, e de, inclusive, ajudar os policiais que estivem trabalhando no dia do pleito, com informações de atitudes suspeitas, como a compra de voto ou o serviço de boca de urna.


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