A Justiça Eleitoral brasileira, lamentavelmente, persiste na manutenção de equívocos grosseiros e ainda, graciosamente, garante a legalidade desses atos.

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Mesmo ficha suja, Gleide Santos foi eleita em Açailândia.Mesmo ficha suja, Gleide Santos foi eleita em Açailândia.

Há alguns anos, ou melhor, em eleições passadas, candidatos impedidos pela Lei de se elegerem ou reelegerem, iam até o dia do pleito, levando sua candidaturas, e, malandramente, apresentando substitutos, até menos de 24h da eleição.

Estranhamente, e com a aceitação da Justiça Eleitoral, o eleitor votava no candidato sujo, mesmo este estando impedido de participar do processo eleitoral.

Em Zé doca, por exemplo, o candidato Alcir Mendonça, em 2004, mesmo impedido de participar do pleito, foi até um dia antes da eleição, concorrendo. Até que desistiu em favor da sua filha, que acabou sendo eleita.

Ao ir às urnas, o eleitor imaginava estar votando em Alcir Mendonça, pois era a foto dele que aparecia na cabine eleitoral, quando na verdade estava elegendo a filha do candidato, bem pouco conhecida na cidade.

Nestas eleições de 2012, na cidade de Guimarães, o ficha suja Dr. Artur Farias (PMDB) empurrou a sua candidatura até o dia anterior ao pleito. E apontou a sua irmã, Nilce Farias, como substituta.

Dr. Artur Farias é outro ficha suja à que a Justiça Eleitoral fechou os olhos.Dr. Artur Farias é outro ficha suja à que a Justiça Eleitoral fechou os olhos.

Ora, vejam os amigos leitores. Exatamente um parente; uma extensão familiar da sujeira que pode vir a frente.

Como pode a Justiça Eleitoral aceitar que um sujismundo da política vá até às portas da eleições e, ‘espertamente’, empurre uma parente para ser este, de fato, o prefeito?

E que garantias a população de Guimarães, por exemplo, terá de que a irmã de Artur Farias não usará o mesmo modus operandi do irmão corrupto?

Que Justiça é essa que não impede que um político contraventor se candidate e libere um parente com o mesmo dna na política?

Em Açailândia, a ficha suja Gleide Santos, também PMDB, concorreu sub judice e venceu as eleições em um caso jamais admitido pela Justiça Eleitoral de um pais moderno, mas como estamos em um estado provinciano, qualquer cachorro que ladra, morde e mata é inocente.

No caso Gleide Santos, a ficha suja teve as contas rejeitadas pelas Câmara daquele município.

Determina a legislação eleitoral que candidatos com contas rejeitadas pela edilidade não podem concorrer a pleito algum, mas no Maranhão o jeitinho judiciário é maior que o brasileiro.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal tem barrado todos os fichas sujas que saíram candidatos nestas eleições de 2012, inclusive dando um puxão de orelhão no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Mas ao que se percebe, aqui é um território da toga única. Lamentável!


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