Após 115 dias de greve, professores da UFMA encerram paralisação
Após 115 dias de paralisação, os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) decidiram, em votação realizada nesta quarta-feira (12), encerrar a greve no Estado. A votação manteve a decisão tomada semana passada, quando a categoria resolveu, em assembleia geral, aprovar a suspensão unificada da greve para a próxima segunda-feira (17).
A vice-presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), Denise Bessa, informou ao G1 que a proposta vencedora pretende dar continuidade à luta da categoria, mas em atividade. “Não temos mais condições de permanecer paralizados, mas vamos dar continuidade à mobilização e reivindicações por melhorias”, avisou a professora.
A data de retorno às atividades foi mantida para a próxima segunda-feira (17), quando uma aula pública deve ser ministrada e os conteúdos retomados a partir de onde pararam no dia 21 de maio. Nesta quinta-feira (13), os professores devem fazer uma panfletagem na entrada do Campus do Bacanga e dialogar com os estudantes sobre o movimento grevista.
A Pró-reitoria de Ensino (Proen) da UFMA deve divulgar um novo calendário acadêmico com as datas de encerramento do semestre, colação de grau e apresentações de monografia, por exemplo.
A decisão tomada pela Apruma é contrária ao posicionamento do comando nacional da greve, que informou, na última segunda-feira (10), por meio de nota divulgada no endereço eletrônico do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), ser “a favor da manutenção da greve, assim como da intensificação da mobilização e do embate”.
Com a paralisação, os professores das intituições federais de ensino conseguiram reajuste mínimo de 25% para todos os docentes e de 40% para professores com titulação maior e em dedicação exclusiva, além de 4% concedidos em medida provisória. O aumento deve ser pago em três anos e representa impacto de R$ 4,2 bilhões no orçamento do governo federal.
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Cardoso, a maioria dos professores, sequer sabia como realmente andava esta greve, a maioria deles aproveitou pra viajar, e realizar outros trabalhos, e nem remotamente sabiam os rumos dessa que foi a “a maior paralisacao dos professores federais da historia”…
Muito fácil ficar 4 meses parados recebendo normalmente… essa greve significou para a maioria “ferias-remuneradas”…
Apenas os radicais , inuteis em sua maioria, estavam á frente e mais, esta greve que tinha seus valores sim validos, deveria ter sido encerrada ha pelo menos 1 mes… quando a UNB e outras das maiores universidades brasileiras encerraram a greve.
Agora, o prejuizo fica pros alunos, sem férias, e prejudicados com absoluta certeza no conteúdo que será ministrado ás pressas…
Este é nosso país….