Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão

O ministro de Minas e Energia, o maranhense Edison Lobão, encontra-se fora do Brasil, mas seu pansamento está concentrado em Brasília, onde houve uma reunião da sua pasta e detectou que um curto circuto exatamente na terra do senador maranhense foi a causa da falta de energia elétrica nos nove estados do Nordeste [Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia], e dois da região Norte [Pará e Tocantins], no sábado, dia 22.

De Nova York, onde participa de um encontro sobre enegia sustentável, o ministro não teve tempo de participar da reunião, que foi presidida pelo secretário executivo do Ministério, o técnico Marcio Zimmermann, o preferido pela presidente Dilma para substitutir o senador Lobão.

Considerado pelos técnicos do Ministério de Minas e Energia como “perturbação” no sistema elétrico da região nordestina, o apagão durou entre 30 a 20 minutos. E deixou a cabeça do maranhense rolando de preocupação.

Não tem mais como esconder que a presidente Dilma quer retomar o Ministério das mãos do PMDB e colocar um técnico no lugar do político.

Aquela velha história de que a indicação de Lobão era da cota pessoal da presidente da República não cola mais. Ele é, sim, do PMDB, mas notadamente do senador José Sarney. Por Dilma Rousseff, o ministro do Maranhão já deveria ter voltado ao Senado.

Lobão sonha presidir o Senado Federal para ficar fortalecido como candidato a governador em 2014, embora não tenha a simpatia da governadora Roseana Sarney.

Lobão acredita que, além da simpatia do senador José Sarney, tem o apoio da classe política do Maranhão, notadamente dos aliados do Governo do Estado, o que não é verdade.

O ministro acha ser possível que Sarney decida a questão na última hora, assim como aconteceu na indicação de José Reinaldo Tavares para ser o candidato do grupo. Já ocorreu uma reunião na ilha de Curupu e |Lobão saiu de lá como candidato, mas anda temeroso nos últimos tempos.

Mas são dois momentos diferentes. Naquela ocasião Tavares estava no exercício do cargo, buscando a reeleição. E agora Lobão tem contra ele a maioria dos prefeitos que irá se eleger e o fato de que, em caso de voltar a ser governador, quem dará as cartas é o filho, hoje senador Edson Lobão Filho


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