O procurador Geral da República, Roberto Gurgel, assumiu o processo do pedido de cassação do mandato da governadora Roseana Sarney no âmbito do Ministério Público Federal. Antes a peça estava em poder de uma procuradora.

É compreensível que o procurador geral avocasse a si o procceso por tratar-se de uma questão que envolve o pedido de cassação do mandato de um governador (a).

Mas, em se tratando de Gurgel, tudo é imprevisível. Aliás, no seu parecer no caso do mensalão, o procurador finaliza citando o notável saber jurídico de Nicolau Dino, irmão de Flávio Dino. No que tem razão.

Mas outra assombração deve tirar o sono da coligação que elegeu em 2010 a governadora e o seu vice. A ministra Carmem Lúcia se julgou impedida. Ocorre que ele tem agido assim em todas as ações em que o ex-ministro Sepúlveda Pertence atua. Ela foi funcionária de Pertence, que é advogado da governadora no caso em questão.

O primeiro na linha para substituir a Carmem Lúcia é o ministro Gilmar Mendes, amigo pessoal do presidente da Embratur, Flávio Dino, a quem não esconde a admiração.

É correto afirmar que uma coisa pode não ter nenhuma relação com a outra. Mas em terra de cego quem tem um olho é rei.


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