Antonio Pedrosa, presidente da Comisão de Direito Humanos da OAB-MA.

Depois de classificar jornalistas de “gorilas diplomados” e condenar a prática investigativa exercida por Décio Sá, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Maranhão, Antônio Pedrosa, disse ontem ao jornalismo da TV Cidade que a elucidação do crime brutal do jornalista recebeu tratamento diferenciado e que só ocorreu porque Sá tinha relações com o Governo do Estado e com o sistema de Segurança Pública.

Pedrosa argumentou que outros crimes ainda permanecem insolúveis, apesar das investigações, sem que os autores sejam descobertos ou estejam presos.

Para ele, a polícia deu um tratamento diferenciado ao caso Décio Sá por causa das pressões de parcela da imprensa e pela identificação do jornalista com os organismos de segurança e pela proteção dispensada pelo governo.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Leonardo Monteiro, reagiu às declarações descabidas de Pedrosa e considerou uma atituide discriminatória a do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA.

“Ele, como advogado, deveria saber que a execução brutal de Décio Sá foi um atentado a democracia, à liberdade de imprensa e de expressão”, disse Monteiro.

O representante da classe dos jornalistas estranhou que Antônio Pedrosa não tenha manifestações favoráveis às vítimas de bandidos e aos seus familiares.

Na verdade, o advogado destilava seu veneno contra o jornalista sempre à boca pequena por causa da postura critica de Sá pelas movimentações equivocadas da OAB local.

A ira na Ordem aumentou mais ainda depois de denúncias feitas pelo jornalista contra a direção da entidade e, principalmente, depois que Sá divulgou as perseguições da secretária de Direitos Humanos do Governo do Estado, Luiza Oliveira, contra o então superintendente do Procon, Felipe Camarão. Oliveira é esposa do presidente da OAB, Mário Macieira.

Na época do assassinato do jornalista, a direção da OAB quase faz festa para comemorar a morte. A vice-presidente da Ordem, Valéria Launde, não aceitou que a OAB expedisse nota de repúdio e cobrança pela execução de Décio Sá.

A nota só foi liberada depois de cobranças do presidente da OAB nacional, Ophior cavalcante, quando da sua presença em São Luís.


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