Militares quando encerram a greve sem garndes conquistas
O Plano de Cargos Carreiras e Salários, que seria votado hoje pela Assembleia Legislativa, deixa claro o tratamento dado pelo Governo do Estado aos policiais militares. Evidencia o lado mais cruel e rancoroso do Executivo para com a categoria.

No PCCS, todas as categorias do serviço público estão contempladas. Exceto os militares, que, para ganharem um reajuste que vai até 2014, com percentuais não superiores a 28%, tiveram que entrar em greve no final do ano passado.

Muito antes da deflagração do movimento paredista, era notória a diferença salarial entre os policiais civis e militares. Ambos merecem, sim, perceber excelentes salários. Menos os militares, conforme pensamento do governo estadual.

O plano de cargos será votado somente a partir da próxima semana. É que o governo resolveu fazer alguns ajustes, como por exemplo melhorar a situação salarial dos aposentados, dos trabalhadores na Educação, Saúde, Fazenda e a polícia civil. De fora ficaram os militares.

A PM, desde que Roseana Sarney assumiu o governo em 17 de abril de 2009, é discriminada. Humilhada, para ser mais preciso. Pisoteada, para ser mais claro.

Essa mesma PM que faz a segurança do Palácio dos Leões, do Legislativo, do Poder Judiciário, do tribunal de Contas, do Ministério Público, da casa da governadora, do presidente da Assembleia Legislativa, das residências dos desembargadores, dos bens públicos e, principalmente, a segurança de toda a população.

São esses mesmos PMs que têm filhos, filhas, mulheres e lutam dia a dia para garantir o sustento de suas famílias. São eles que dão a própria vida para garantir a segurança das nossas vidas.

São eles mesmo que enquanto dormimos, sonhamos, estão noite adentro, queimando pestanas e rasgando madrugadas, enfretando bandidos de toda ordem para garantir o nosso sossego e tranquilidade.

São os PMs que chegarão em 2014 (soldados) ganhando pouco mais de R$ 2,5 mil, menos da metade do que estarão percebendo os policiais civis. Foram eles, que atendendo ao comando, votaram na governadora em 2010 porque nem de longe imaginavam o sentimento que tem Roseana Sarney por eles.


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