Capitão Fábio é afastado do subcomando do Batalhão de Choque
O capitão Fábio Aurélio Saraiva, que ocupava o subcomando do Batalhão de Choque, foi exonerado ontem mesmo do cargo. O militar é acusado de entregar uma pistola para o empresário Júnior Bolinha, que a repassou para o pistoleiro Jonhatan assassinar o jornalista Décio Sá.
Fábio já foi ouvido pelos delegados que investigaram o assassinato do jornalista e negou que tenha participação no crime. Ele, porém, não nega que tenha amizade com Júnior Bolinha, a quem conheceu desde a infância.
A Polícia Militar acompanha todas as investigações para saber o grau de participação do militar no episódio. A partir daí é que serão tomados os procedimentos disciplinares.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.
Brincadeira!!! uma acusação grave, se fosse um soldado tinha sido preso algemado e mostrado junto com os outros e já estava sendo providenciado a exclusão como é um oficial os coronéis ficam passando a mão na cabeça…….
Há diversas duvidas e lacunas a serem preenchidas, o nome do Capitão foi muito difundido, para nenhuma prova. Coloco aqui o melhor comentário que até agora pude ler:
“Apesar da frustração social em relação ao bárbaro assassinato do Jornalista Décio Sá, o que realmente queremos é a elucidação do crime demonstrando os reais envolvidos. Sejamos humanos da mesma forma como somos humanos quando tratamos da morte do Jornalista Décio Sá, a notícia é bem clara ao afirmar: “NÃO SE TEM INFORMAÇÕES CONCRETAS da participação do militar no assassinato do jornalista”, e mais adiante, “ESPECULA-SE que a pistola. 40 utilizada no crime seria do capitão Fábio”. Ou seja, o Capitão Fábio está privado de sua liberdade por especulações, sem nenhum atestado que prove a veracidade das alegações contra ele. O que percebo é que há um jogo político, tentativa de enaltecer o trabalho da Secretaria de Segurança do Estado, com seu atual Secretário Aluisio Mendes, porém com a insegurança de atribuir injustiças a pessoas não envolvidas no caso, ou seja, querer resolver o caso de qualquer forma, isentando alguns e incluindo outros nas sanções negativas. Prova disso, é faceta que ainda está oculta que diz respeito à participação de políticos nesse caso. É notório o silêncio que paira diante de vereadores e deputados maranhenses quando alguém trata do assunto, ainda mais que Décio Sá tinha voz preponderante e posicionamento político fixo no cenário maranhense. Portanto, clamo que essa investigação seja recalcada de verdadeira justiça, que as atitudes não sejam ensejadas por especulações e sim por certezas com provas verídicas. A morte de Décio Sá já foi injustiça, mas, atribuir culpa para pessoas sem prova alguma configuraria duplo erro para exaltar corporações envoltas da politicagem.” (Herson Caro)