Shopping da Ilha não possui acessibilidade para deficientes
Agência Assembleia
Depois de denúncias feitas do plenário da Assembleia Legislativa pelo deputado Edilázio Júnior (PV), o promotor de Justiça Especializada na Defesa da Pessoa com Deficiência, Ronald Pereira, realizou, nesta quarta-feira (16), fiscalização no Shopping da Ilha, onde foi constatada a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência física, visual e mobilidade reduzida.
A inspeção foi feita pelo promotor Ronald Pereira e pelo engenheiro da Procuradoria Geral de Justiça, Gilberto Mouchreck. Na fiscalização, que foi iniciada pelo estacionamento do shopping, foram percebidas irregularidades, como a falta de local reservado para pessoas com deficiência e ausência de sensores nas portas, sinalizações com placas e sonoras, piso direcional e rampas.
Segundo a direção do Shopping da Ilha, na parte externa, uma rampa já está sendo feita, no entanto, ainda não possui condições necessárias para a locomoção dos deficientes físicos. Nos banheiros femininos e masculinos existem as barras de apoio e transferência, mas nos lavabos foram detectados problemas; eles precisam ser elevados e a pias rebaixadas, com espaço maior para as portas.
De acordo com o promotor Ronald Pereira, os direitos das pessoas com deficiência não estão sendo respeitados em um dos maiores shoppings da cidade. “A acessibilidade aqui é zero. Esse shopping não deveria estar funcionando”, afirmou o promotor.
A mesma opinião foi dada pelo engenheiro Gilberto Mouchrek, que garantiu que o local não tem qualquer acessibilidade para pessoas com deficiência e para idosos.
O deputado Edilázio Júnior, autor da denúncia dos problemas de acessibilidade no Shopping da Ilha, afirmou que é clara a exclusão social em um dos maiores locais de compras de São Luís. “Não podemos aceitar que cadeirantes e outras pessoas com deficiência tenham que enfrentar tamanha dificuldade”, afirmou o deputado.
Ao final da fiscalização, o promotor Ronald Pereira informou que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) será enviado à direção do shopping, para que os reparos sejam feitos o mais rápido possível. Sobre esse compromisso, a direção do Shopping da Ilha garantiu que está trabalhando para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência e para resolver as pendências apontadas pelo promotor.
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Luis, por favor me responde: nao existe uma secretaria de estado de direitos humanos que deveria cuidas das pessoas deficientes? NAo é aquela comanda pela Luiza Macieira? Aquela que nao faz nada? Ela nao deveria estar cuidando disso? E o marido dela? Nao é aquele que quer se meter em absolutamente tudo, mas nao disse nada pela morte do grande Decio?
A pergunta é, o que esse shopping possui satisfatoriamente?
só as lojas, porque não tem estacionamento e praça de alimentação suficiente, ACESSIBILIDADE ZERO, segurança É ZERO TAMBÉM.
Se compararmos com os shoppings que ficam aqui mesmo no nordeste veremos o quão continuamos estagnados.