Doentes são transportados em rede no município de Marajá do SenaDoentes são transportados em rede no município de Marajá do Sena

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney escreveu ontem em jornal de sua propriedade para afirmar que o Maranhão estava em situação de precariedade no setor de Saúde. E que agora com o programa Saúde É vida do governo da sua filha e pelo trabalho de Ricardo Murad, o quadro inverteu-se.

E mais: que passamos a ser uma das melhores unidades da federação. E considera como grande vitória e um destaque que todos os maranhenses devem proclamar.

Se preliminarmente fizermos uma reflexão sobre esse estado de êxtase de Sarney, concluiremos tratar-se do peso da idade avançada ou ao fato do senador não ser mais representante do Maranhão, e sim do Amapá, e distante do nosso estado e do nosso tempo há quase duas décadas.

Não, senador, o Maranhão ainda ostenta os piores índices do país. O maior número de mortalidade infantil, bem como o de analfabetismo.

O governo de Roseana Sarney anunciou desde 2009 a construção de 72 hospitais, sendo 10 UPAs, aqueles financiados pelo Governo Federal. Vamos para três anos e até agora nem 50% das obras hospitalares foram executadas.

Em alguns, recentemente visitados por dois deputados federais maranhenses, é visível o estado de abandono. Sem contar, senador, que as prefeituras onde eles estão sendo construídos não terão como arcar com as despesas de manutenção. Verdadeiros elefantes brancos que mais na frente a história condenará seus autores.

A medicina preventiva é jogada na lama pelo governo de Roseana Sarney. Agora mesmo se tem conhecimento do início de um surto de varíola nas escolas de todo o estado. A dengue se alastra em 12 cidades maranhenses, já aumentando para quatro o número de mortos.

Não temos tratamento e nem sistema de esgotamento sanitário. Até na capital existem inúmeros bairros sem água tratada, o que leva sérios riscos à população que compra água de carros pipa. Água é saúde, senador.

Em Marajá do Sena, como mosta a foto acima, os doentes ainda são levados na rede para atendimento em posto de saúde, distante muita das vezes cerca de 10 quilômetros.

A visão do senador sobre o nosso estado de saúde é muito precária. Pensar saúde olhando só para construções é deixar de lado a prevenção. Mas como imaginam alguns, é construindo que se recebe.


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