Alunos das escolas indígenas, notadamente os da nação Guajajaras, estão sem transporte escolar há quase cinco meses e recebem merenda escolar escassa e de péssima qualidade. Além disso, os funcionários das escolas e professores estão com salários atrasados. As escolas estão todas fechadas.

Aluno de escolas indigenas sem merenda e professores com salarios atrasadoAluno de escolas indigenas sem merenda e professores com salarios atrasado

Por causa disso, interditaram a BR 226 por cinco dias e ontem liberaram por alguns instantes para que os caminhoneiros pudessem passar. Em seguida, a BR voltou a ser interditada.

Ontem, a governadora Roseana Sarney anunciou a liberação de R$ 3 milhões para atender aos apelos dos índios Guajajaras. Mas a solução é paliativa.

O líder de uma das nações Guajajaras, Elinam Guajajara, denunciou na Assembléia Legislativa a omissão da Funai e Funasa e informou que todas as semanas ia, com uma comissão de índios, ao gabinete do então secretário Anselmo Raposo para tratar da questão. E nada.

Como se observa, boa parte dos problemas dos índios maranhenses que reclamam do estado de abandono está nas mãos de dois Sarneys: Roseana e Sarney Filho.

De um lado a governadora deixou que o problema se avolumasse ao ponto dos índios interditarem a BR 226. Do outro, a Funasa que não atende as reivindicações dos silvícolas, que é dirigida por Jair, indicado por Sarney Filho para o cargo.

Quando se imaginou que a Secretaria de Estado de Educação resolveria o problema do transporte escolar dos índios de Arame, Amarante e Bom Jesus das Selvas, eis que fora contratada com dispensa de licitação a Isadora Locadora por R$ 1.752.000,00 por um período de 120 dias.

O contrato era superfaturado, conforme levantamento feito pelo blogue. O próprio então secretário Anselmo Raposo, ao tomar conhecimento que o blog iria publicar a irregularidade, ligou para dizer que suspendera o pagamento.

Esta interdição da BR 226 não é a primeira manifestação dos índios por reclamações contra a Educação. Há uns três meses os Gujajaras da Zutia, aldeia a 72 km de Arame, fizeram três funcionários da Seduc e mais um da Funai como refém. Portanto, a problemática e antiga e nunca resolvida.


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