José Sarney entrou de corpo e alma na campanha da filha, Roseana SarneyJosé Sarney entrou de corpo e alma na campanha da filha, Roseana Sarney

Preocupado com a eleição da filha, o senador José Sarney deixou o Senado federal e a campanha do Amapá. Tem passado os últimos dias em São Luís, articulando a campanha de Rosana Sarney para ganhar no primeiro turno.

Hoje, o pai de Roseana participou de dois almoços com a presença de deputados federais, estaduais, senadores e candidatos, além de cerca de 120 prefeitos.

O primeiro almoço aconteceu na residência do deputado federal Clóvis Fecury, na Ponta da Areia. Os prefeitos tiveram informações de que a “estrutura” aguardada (dinheiro) seria acertada no local.

Sarney discursou e conclamou os prefeitos a se empenharem ao máximo para faturar a eleição no primeiro turno.

Pediu aos prefeitos que carreguem o eleitor até as urna, a fim de vitar a maior abstinência eleitoral de todos os tempos no Maranhão.

Na verdade, a preocupação do senador amapaense reside no fato de que a sua filha tem a maioria dos votos nos rincões (povoados mais distante, onde existem os maiores bolsões de pobreza).

Mesmo sabendo que não permitido por lei transportar o eleitor ou oferecer comida durante o dia da eleição, Sarney insistiu junto as lideranças que façam o que sempre foi feito a cada eleição no Maranhão: a transgreção à legislação eleitoral

O segundo almoço foi patrocinado pelo deputado Ricardo Murad, hoje, no hotel Luzeiros, na Ponta do Farol, com os mesmo 120 prefeitos, que já estavam de barriga cheia. Sarney reafirmou os mesmo apelos e quase se emociona.

Nos dois almoços, o pai da candidata deixou transparecer um clima de vitória no primeiro turno, mas sempre exigindo empenho para que o resutado seja folgado.

Mas os prefeitos não queriam apenas almoço regado a bons vinhos e uisques. Esperavam o dinheiro para bancar a campanha nos dois últimos dias da eleição.

Essa preocupação foi externada pelos prefeitos ao presidente do Congresso Nacional. Após os discursos, disseram ao senador que a campanha exige recursos para transporte, comida, fiscais, boca de urna e outros gastos inerentes ao dia da eleição.

Dois prefeitos revelaram ao blog que saíram satisfeitos do encontro porque sentiram sinalização de que poderão ocorrer repasses extras para a campanha.

Não se sase ainda como esses recurso chegarão às mãos dos prefeitos, pois a Polícia Federal vem monitorando os passos dos candidatos.

Mas é fato, segundo alguns presentes ao almoço, que os prefeitos deixaram o local mais animados e dispostos a darem o sangue pela reeleição de Roseana Sarney, desde que os compromissos sinalizados sejam cumpridos.

Mas de uma coisa ninguém pode reclamar agora e nem mais na frente: da qualidade da comida e das boas bebidas.


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