Popularidade de Lula não é capaz de socorrer Roseana no Maranhão

Lula e Dilma, apesar do maior tempo no rádio e na TV e com a maioria dos partidos e candidatos, mesmo assim não fora suficientes para alavancar a filha do senador Sarney no Maranhão

A alta popularidade do presidente Lula, que transformou Dilma Rousseff de burocrata desconhecida em fenômeno eleitoral, é a grande esperança da governadora Roseana Sarney (PMDB), candidata à reeleição para reverter o quadro negativo nas pesquisas. Apesar de todo o esforço do marqueteiro Duda Mendonça, Roseana não consegue alavancar na disputa no estado. Hoje as últimas pesquisas mostram Roseana com seus 47% das intenções de voto contra 25% do pedetista Jackson Lago e 13% do comunista Flavio Dino, segundo o Ibope. A liderança da ponta era esperada por Roseana devido a sua associação recente política com Lula e o PT, mas essa expectativa não tem base realista. Os índices recordes de aprovação do presidente Lula pouco têm ajudado a candidata no estado.

Dado interessante para os maranhenses é que aqui é o Estado onde Dilma Rousseff se sai melhor nas pesquisas. Isso só é possível graças ao apoio que a petista vem recebendo no estado. Dilma tem uma espécie de palanque duplo: um do PMDB e outro do PCdoB. Com mais de 80% das intenções de votos, ela lidera a corrida eleitoral no Maranhão, deixando para José Serra o segundo lugar.

O que não é de estranhar porque o território maranhense tem sido a praia de Lula há muito tempo, local onde ele sempre tem vencido seus adversários, como demonstrou na eleição de 2006. Lula deu um “banho” em Geraldo Alckmin (PSDB), nos dois turnos. Mas não conseguiu evitar a derrota de Roseana para o pedetista Jackson Lago.

Outro dado surpreendente foram os primeiros números divulgados pelo instituto Escutec no dia 25/07/2010. Naquele período os números mostravam que Roseana venceria a eleição em primeiro turno. Na pesquisa estimulada (aquela em que é apresentada a opção de candidatos), a filha do senador José Sarney teria 50,4% das intenções de voto contra 25,8% do ex-governador Jackson Lago (PDT) e 16,8% do deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

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