Até agora, 23h33, do post abaixo sobre a vegonha que é a oposição no Maranhão, dos 30 comentários, 90% condenaram a minha avaliação.

Fui brando. Cauteloso. Benévolo. Complacente. Aliás, cúmplice da oposição burra que temos no Maranhão e no país.

Desde que iniciei na cobertura do jornalismo político, em 1988, a oposição sempre foi controlada pela senador José Sarney.

O então deputado Freitas Diniz, fundador local e nacional do PT, era uma oposição de faz de conta. Controlava, junto com e o ex-deputado federal Cid Carvalho e o comandante Renato Archer, os ensaios oposicionistas. Sim, só ensaios. Todos madrugavam no travesseiro de Sarney.

Epitácio Cafeteira, que nunca teve nenhuma ideologia oposicionista e muito menos posição de esquerda, foi governador pelas mãos de Sarney. Uma lástima, inclusive nos dois mandatos de senador.

Jackson Lago, que teve a oportunidade de fazer frente ao grupo oligárquico, elegeu todos os filhos da oligarquia (deputados e prefeitos) em detrimento da ala esquerdista que sempre o acompanhou. Miséria aqui é pouco valor.

José Reinaldo Tavares, que nunca teve ideologia nenhuma, brigou com a família por questões familiares. Mas não se pode negar que deixou o grupo perdendo uma vaga de senador para formar fileiras com a oposição.

Jackson Lago, que deveria mostrar ao Maranhão todos os desmandos e corrupções do grupo e da família Sarney, quando esteve sentado no trono mais alto do governo do estado, preferiu abafar tudo.

Aliás, ejaculando seu interesse pessoal, preferiu brindar sua reeleição à prefeitura de São Luís com a então governadora Roseana Sarney, com os olhos voltados para o cargo de governador dois anos depois.

Que me desculpem os meus leitores, mas prefiro acreditar em Papai Noel, Saci Pererê, Bicho de Sete Cabeças, Currupira, a apoiar essa oposição vergonhosa do Maranhão. É o que penso. Simples assim, como diz Marco Aurélio Deça.


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