Roseana com prefeitos da região Tocantina

Se com os cofres do governo estadual fechados para liberação recursos através de convênios, a situação para a maioria dos prefeitos que apóia a reeleição de Roseana Sarney piorou agora.

Pesquisa encomendada pelo Palácio dos Leões constatou que boa parte dos prefeitos tem péssima avaliação por parte da população. O coordenador da campanha, o deputado licenciado Ricardo Murad, de posse dos resultados da pesquisa, passou a oferecer tratamento diferenciado.

A informação chegou agora há pouco por uma fonte bem próxima da governadora, que citou como pior exemplo a administração de Socorro Waquim, em Timon.

Sabendo do desgaste da prefeita, Roseana tem se recusado a comparecer ao município e evitado liberar recursos para a prefeitura. Socorro Waquim aguarda até hoje a liberação de R$ 8 milhões.

Em timon, todas as pesquisas eleitorais encomendadas para consumo interno do Palácio dos Leões, Jackson Lago vence com folgada maioria.

Situação idêntica vive o prefeito de Cururupu, Ribamar Pestana. A sua gestão é a segunda maior rejeitada pela população. A governadora não pretende subir ao palanque com o prefeito quando iniciar a fase dos comícios.

Em Cajapió, terceira no índice de rejeição, ficou definido que recursos não serão alocados para o município, exceto das verbas parlamentares. Lá, o prefeito Chico da Cerâmica apóia quatro candidatos para estadual, de olho nos recursos.

Matinhas passa pelo mesmo drama, assim como Serrano. “Ora, se recusamos compor com João Castelo, que passa por um desgaste profundo, por qual razão haveríamos de nos juntar a prefeitos de cidade menores onde a rejeição vai da entrada à saída do município?”, responde com indagação a fonte.

O coordenador de campanha de Roseana Sarney tem recebido a todos os prefeitos, avisando que não tem como passar recursos através de convênios, mas tem deixado a porta aberta para as gestões melhores avalizadas pela população.

Murad tem apresentado como justificativa consultas feitas amigavelmente a ministro do TSE. Dois deles teriam aconselhado a não fazer convênios se não tiver recursos assegurados no orçamento aprovado no ano passado. Tem sido a desculpa, na verdade.

O Governo do Estado está com os cofres zerados. Torraram muitos recursos individualmente entre julho do ano passado a março deste.

Garantido até agora apenas R$ 150 milhões para emendas parlamentares, que poderão ajudar a despejar verbas nas contas de prefeituras aliadas.

Roseana Sarney torce para que o empréstimo de R$ 400 milhões, solicitado junto ao BNDES, já aprovado pela Assembléia Legislativa, possa cair nas conta do tesouro estadual até o final deste mês. Terá que rezar muito.

Em Pernanbuco, empréstimo feito ao BNDES no início de 2009, começou a ser liberado somente agora, parceladamente.


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