Pular do barco é fácil. Difícil será a travessia para chegar ao lugar seguro. Antes, mudava-se de partido ou de grupo político como personalidades artisticas trocam de companheiros e companheiras.

Embora instituída a Fidelidade Partidária, todos eram inféis, ou quase todos. São centenas de políticos que exerceram tal prática. Ninguém questionava a pulada de cercas partidárias ou de embarcações políticas.

Agora a coisa é diferente. Estão blefando os que dizem que deputados estaduais e federais estarão na nau do futuro governo de Roseana Sarney.

Digo futuro governo roseanista por entender que o principal defensor da permanência do mandato do governador Jackson Lago, o ex-ministro do TSE, Francisco Rezek, jogou a toalha e acha que a cassação é irreversível.  

Voltando ao tema inicial, leio em blogues e jornais que a senadora terá o apoio, assim que assumir o cargo de governadora, de 30 dos 42 deputados estaduais e 12 dos 18 deputados federais. Não é bem assim.

Na relação plenário da Assembléia Legislativa com o próximo governo, Roseana Sarney encontrará dificuldades, não pela vontade livre de cada deputado, por causa da legislação eleitoral vigente.

Nos casos específicos das agremiações partidárias PDT, PSDB e PSB, que somam a maioria na casa, existe desde já deliberação para que os deputados estaduais sejam oposição ao futuro governo.

Um deputado pode se rebelar aqui e acolá, mas terá que cumprir a determinação partidária. Do contrário, sofrerá todo tido de retaliação.

Entendo por retaliação tudo o que pode comprometer o futuro político do parlamentar nas instâncias partidárias. Os partidos que estão na base do atual governo não expulsarão nenhum dos políticos com mandatos.

Vão aguardar 2010, ano da renovação dos mandatos, para se impor e exigir a fidelidade partidária. Do contrário, não terão legendas para se candidatarem a cargos eletivos. Eis aí a amarra e o nó da questão.

Ou terão que seguir o exemplo assumido pelo deputado Rubens Pereira Júnior, que fez campanha nos palanques para Roseana Sarney, por obrigação da fidelidade partidária, mas ao votar secretamente carimbou o 12 de Jackson Lago.


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